Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 18/01/2016

  • Por Jovem Pan
  • 18/01/2016 14h50
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O que Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina não comentaram nesta segunda-feira (18), você confere aqui:

CUNHA X CARDOZO – Em entrevista à Folha, Eduardo Cunha disse estranhar a rapidez com que o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo mandou apurar o vazamento de dados da investigação sobre Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, que comprometem o ministro Jaques Wagner (Casa Civil). Em resposta, Cardozo afirmou: “Seria melhor o presidente da Câmara explicar à opinião pública as acusações que lhe são dirigidas ao invés de se vitimizar, inventando teses de conluios que nunca existiram”.
MENSAGENS – Segundo a Veja, o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, trocava mensagens com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva. Em uma das conversas, ele pede ajuda a Edinho para organizar uma reunião com presidentes de fundos ligados a estatais, o Petros, dos funcionários da Petrobras, Previ, dos servidores do BB, e Funcef, da Caixa Econômica Federal.

OAS- Mensagens obtidas pelos investigadores da Lava Jato mostram que a cúpula da OAS tentou influenciar votos no STJ em ações que diziam respeito à empreiteira. Em 2012, tramitava na Justiça de São Paulo uma ação de improbidade administrativa sobre supostos desvios na construção da Avenida Água Espraiada. Uma mensagem indicava que o processo já estava “no gabinete do relator”.

FALCÃO – O presidente nacional do PT, Rui Falcão, defendeu hoje a carta aberta de advogados que apontou exageros da Lava Jato. Para ele, o combate à corrupção não pode “servir à violação de direitos, nem tampouco fragilizar a democracia, tão duramente conquistada”.

PENA X DELATORES – A Folha trouxe hoje um levantamento da redução das penas dos condenados na Lava Jato graças aos acordos de delação premiada. Segundo o jornal, treze desses delatores já receberam penas que somam 283 anos e 9 meses de reclusão. Os acordos com a Justiça reduziram o tempo que permanecerão presos: juntos, ficarão no máximo 6 anos e 11 meses em regime fechado.

FOCUS – O Boletim Focus, do Banco Central, elevou para 7% a estimativa da inflação em 2016. Para 2017, a previsão aumentou em 5,40%. Com a piora do indicador, analistas acreditam que a Selic deve atingir 14,75% ao ano. No fim de 2016, a estimativa é de que a taxa esteja em 15,25% e, em 2017, 12,88%.

PETROBRAS X AÇÕES – Reportagem de Folha de S. Paulo mostra que após a Lava Jato, os papéis da Petrobras se deterioraram. As ações preferenciais recuaram em torno de 70% passando de R$ 16,75 para R$ 5,17, cotação da última sexta. As ordinárias também caíram e, hoje, são negociadas em R$ 6,50.

CRÉDITO – Matéria da Folha revela que os financiamentos liberados para empresas recuaram para o menor patamar em mais de dez anos. Em 2015, até novembro, os bancos emprestaram R$ 1,332 trilhão para pessoas jurídicas. O valor está abaixo do R$ 1,378 trilhão de 2004. Falta de confiança para investimentos novos e recessão estão entre os principais motivos para a queda.

DATENA – O apresentador de TV José Luiz Datena anunciou hoje que não vai mais disputar a Prefeitura de São Paulo, porque não pode permanecer “em uma legenda que tomou mais de R$ 300 milhões da Petrobras”. Ele disse que deixará o PP, partido ao qual se filiou em 2015.

CAIXA DOIS X CAMPANHA – O juiz do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo André Lemos Jorge alertou que o veto a doações empresariais fará o caixa 2 crescer em 2016. Neste ano, pela primeira vez políticos não poderão receber doações de empresas e contarão apenas com recursos do fundo partidário e de doações de pessoa física.

 

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