Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quarta-feira (31/08/2016)

  • Por Jovem Pan
  • 31/08/2016 14h03
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Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta quarta-feira (31) em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo falou sobre o fim dos petralhas. Saiba mais no editorial completo.

Outros destaques do programa foram:

VOTAÇÃO – O plenário do Senado aprovou, por 61 a 20, o impeachment de Dilma condenando a por crime de responsabilidade pelas chamadas “pedaladas fiscais”, que são o atraso no repasse de recursos do Plano Safra a bancos públicos, e pela edição de decretos de créditos suplementares sem o aval do Congresso. Os senadores também votaram pela manutenção do direito de Dilma de exercer funções públicas. Foram 42 votos a favor, 36 contra e 3 abstenções.

CÚPULAS – PSDB e DEM desistiram de ir ao STF questionar a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, que permitiu votações separadas, uma para a cassação do mandato de Dilma, e outra para definir se ela ficaria impedida de exercer funções públicas. O encaminhamento do ministro deu margem para que uma articulação patrocinada pelo PT com o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros, permitisse uma anistia a petista, que foi cassada mas manteve o direito de ocupar funções públicas.

TEMER X POSSE – Em uma sessão que durou menos de 10 minutos, o presidente do Senado, Renan Calheiros, deu posse ao presidente da República, Michel Temer. Em seu juramento, Temer afirmou que promete “manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis promover o bem geral do povo brasileiro. Sustentar a união a integridade e independência do Brasil”. Temer deve viajar ainda nesta quarta para a China, para encontro do G20.

DILMA – Em seu primeiro pronunciamento após a aprovação do impeachment, Dilma classificou o governo do presidente Michel Temer como “um bando de corruptos”, indicou que seguirá lutando na Justiça contra o seu afastamento definitivo e afirmou: “Nós voltaremos”.

PT – O advogado de defesa de Dilma, José Eduardo Cardozo, disse que, até amanhã, vai impetrar uma ação na Corte. Ele planeja dar entrada em um segundo processo na próxima semana: “Vamos questionar a falta do direito de defesa, porque os senadores já vinham antecipando seus votos desde o início do processo. E também questionaremos os aspectos levantados pela Lei do Impeachment, que não são compatíveis com a constituição atual”.

BOLIVARIANOS – O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou, minutos após a aprovação do impeachment de Dilma, que irá retirar o embaixador do país no Brasil. O presidente da Venezuela, Nícolas Maduro, também anunciou a retirada de seu embaixador no Brasil e o congelamento das relações com o país devido ao, segundo ele, “golpe parlamentar” ocorrido nesta quarta. Miais cedo, o presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que irá convocar seu embaixador no Brasil em represália ao impeachment e em defesa da “democracia e da paz”.

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