Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta segunda-feira (19/10/2015)

Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta segunda-feira (19) em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo falou sobre a situação de Eduardo na Cunha na Presidência da Câmara, após as denúncias oferecidas pela PGR: “Se renunciar ao mandato, foge de uma das possibilidades da Lei da Ficha Limpa, mas perde o direito ao foro especial por prerrogativa de função”. Saiba mais no editorial completo.

Outros destaques do programa foram:

CUNHA – O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, respondeu a uma declaração da presidente Dilma, que ao ser questionada pela imprensa se as denúncias contra ele causavam constrangimento internacional, disse: “Eu lamento que seja com um governo brasileiro o maior escândalo de corrupção do mundo”. Cunha afirmou que não vai renunciar: “”Eu me sinto em condição de continuar na presidência”.

ODEBRECHT – O juiz Sérgio Moro decretou hoje nova prisão preventiva de Marcelo Odebrecht, presidente do grupo, e de três executivos ligados ao grupo, Rogério Araújo, Cesar Rocha e Marcio Faria. O MPF acusa os 4 de pagar R$ 138 mi de propina em obras da Petrobras.

BAIANO X COSTA – A Folha de S. Paulo informa que a delação premiada de Fernando Baiano não condiz com a de Paulo Roberto Costa. Baiano disse que pagou entre R$ 20 mi e R$ 25 mi para o ex-diretor da estatal. Já Costa diz ter recebido de Baiano 4 milhões de dólares.

DELCÍDIO – Fernando Baiano teria dito à Justiça que repassou 1,5 milhão de dólares ao senador Delcídio Amaral (PT) referentes à compra da Refinaria de Pasadena. Delcídio também teria sido beneficiário de propina relativa a aluguel de navios-sonda, junto com Renan Calheiros, Jader Barbalho e o ex-ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau.

CPI – A CPI da Petrobras se encerra na próxima sexta (23) e, ao que tudo indica, o relatório final de Luiz Sérgio não deve sugerir o indiciamento de ninguém. Segundo o petista, o relatório vai levantar “sugestões de aprimoramento” à estatal.