Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta segunda-feira (24/11/2014)

No programa Os Pingos nos Is desta segunda-feira, Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos comentaram os principais assuntos do dia. Confira abaixo algumas notícias que foram destaque neste 24 de novembro de 2014.

O último foragido da Operação Lava Jato se entregou nesta segunda-feira. É Adarico Negremonte, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, e procurado pela polícia desde 14 de novembro.

De acordo com as investigações, Adarico atuava como emissário do doleiro Alberto Youssef, pivô do esquema bilionário de corrupção na Petrobras. Ele era um dos responsáveis por entregar pagamentos em espécie a políticos e executivos da estatal.

A advogada Joyce Roysen, que defende Adarico, tenta obter uma decisão judicial que permita a ele responder à investigação em liberdade. Mas o Ministério Público Federal já solicitou à Justiça que o mandado de prisão dele seja convertido de temporário para preventivo. A 13ª Vara Federal do Paraná vai analisar o pedido depois que Adarico for efetivamente detido.

Os apresentadores falaram também dos desdobramentos da reportagem deste domingo do jornal O Estado de São Paulo, que trouxe a notícia de que o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto costa afirmou em depoimento à Justiça que o líder do PT no Senado, Humberto Costa, recebeu R$ 1 milhão de reias do esquema de fraudes, envolvendo a estatal.

Na citação feita em depoimento sigiloso que integra a delação premiada, Paulo Roberto Costa, afirmou que o dinheiro a Humberto Costa foi solicitado pelo empresário Mario Barbosa Beltrão, presidente da Associação das Empresas do Estado de Pernambuco. Paulo Roberto teria dito que o dinheiro saiu da cota de 1% do PP, mas não não informou como ocorreu o repasse do dinheiro.

Hoje o lider do PT no Senado, Humberto Costa negou as acusações feitas pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, mas admitiu ter mantido “contatos institucionais” com ele. O parlamentar disse que ele e outros políticos de Pernambuco mantinham contato com o ex-diretor por causa das obras da Petrobras no Estado, como a refinaria de Abreu e Lima .

“Líderes políticos e empresariais participaram fortemente desse processo e mantiveram com o senhor Paulo Roberto muitos contatos. No meu caso, contatos institucionais”, disse Humberto Costa.

O senador colocou seus sigilos telefônico, fiscal e bancário à disposição e disse que pretende colaborar com as investigações.

Outro assunto abordado foi o anúncio que ainda não foi feito pelo Palácio do Planalto dos nomes de cinco novos ministros do futuro governo Dilma. Mas, desde a semana passada, já é possível ter uma ideia que quem devem ser. Joaquim Levy, na Fazenda, Nelson Barbosa, no Planejamento, Alexandre Tombini, mantido no Banco Central, Kátia Abreu, na Agricultura, e Armando Monteiro, no Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Desses nomes, dois em especial vem sofrendo preconceito de alguns setores da imprensa e da esquerda em geral: Kátia Abreu e Joaquim Levy.

Confira no áudio acima, na íntegra do programa, esses e outros assuntos que foram ao ar nesta edição.