Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta sexta-feira (21/11/2014)

  • Por Jovem Pan
  • 21/11/2014 20h15
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No programa Os Pingos nos Is desta quarta-feira, Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos comentaram os principais assuntos do dia. Confira abaixo algumas notícias que foram destaque neste 21 de novembro de 2014.

Uma equipe de reportagem do jornal O Globo foi recebida a tiros, na manhã desta sexta-feira, quando chegava à comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, para fazer uma matéria sobre alagamentos na região. Durante os disparos, a Associação de Moradores da Rocinha fechou as portas, forçando a equipe a buscar abrigo em uma loja. Após cinco minutos de tiros, um homem bateu na porta do estabelecimento ordenando a saída dos repórteres da comunidade. A Associação de Moradores da Rocinha informou que fechou as portas por questão de segurança. Segundo a entidade, o clima está tenso na região, onde estão acontecendo tiroteios regularmente. Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, após a saída dos jornalistas, houve um confronto entre policiais e criminosos, e uma granada foi apreendida.

Os apresentadores falaram também do relatório final da Comissão Nacional da Verdade. A poucos dias da entrega, ele deve dar bastante destaque à situação prisional brasileira. Segundo o coordenador da comissão, o advogado Pedro Dallari, os maus tratos nas prisões e os casos de desaparecimento de prisioneiros refletem um quadro de insegurança que existia na época da ditadura militar. O relatório deverá propor mudanças no sistema, uma delas faz referência à necessidade de apresentação do prisioneiro a um juiz logo após a sua prisão. A Comissão Nacional da Verdade irá entregar seu relatório final à presidente da República no dia 10 de dezembro.

Outro assunto abordado foi a matéria do jornal “O Estado de São Paulo”, que obteve com exclusividade dados da Secretaria Nacional de Direitos Humanos sobre a violência contra homossexuais no país. Até outubro deste ano, foram registradas 6 mil 537 denúncias de violência contra gays, lésbicas, travestis, transexuais ou bissexuais. O número é 460% maior do que o registrado em 2011. O “mapa da violência contra os homossexuais” mostra que 40% dos casos correspondem a discriminação, 36% a violência psicológica, 14% a violência física, 4% a negligência e 6% a outros tipos de violência. Ainda segundo o levantamento, 26% dos casos ocorrem na rua, 25% na própria casa da vítima, 10% no local de trabalho e outros 10% na casa do suspeito de ter cometido a violência.

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