‘Existe um debate ideológico e político muito forte contra a hidroxicloroquina’, diz Mayra Pinheiro

Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde participou do programa ‘Direto ao Ponto’ desta segunda-feira, 7, e falou sobre medicamentos contra a Covid-19 e vacinação

  • Por Jovem Pan
  • 07/06/2021 23h02
Reprodução/ Youtube Jovem Pan News Mayra Pinheiro

A Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da SaúdeMayra Pinheiro, participou do programa ‘Direto ao Ponto’ desta segunda-feira, 7, e comentou sobre medicamentos utilizados no tratamento para a Covid-19, como a hidroxicloroquina, fármaco que sempre defendeu e ficou conhecida como “capitã cloroquina”. Segundo ela, há uma desinformação da população e avaliações erradas de instituições. “Todas essas organizações internacionais quando a gente vai pro debate, os estudos que elas apresentam para dizer que o uso do medicamento na fase inicial pode diminuir os internamentos e óbitos foram estudos conduzidos para pacientes internados. Nós não conseguimos ainda fazer um debate unindo esses dois grupos porque o que existe é um debate ideológico e político muito forte, mas os estudos que levaram a OMS a não recomendar o prosseguimento dos estudos da hidroxicloroquina foi baseado em pacientes graves e já sabemos que para esses pacientes não funciona, tem que ser na fase inicial”, explicou.

A Secretária ainda ressaltou o porquê é importante o debate sobre a utilização dos medicamentos contra a doença. “Nós estamos em frente a uma pandemia e tudo é muito incerto. A vacina é a melhor prevenção associada aos meios de prevenção individual – máscara e distanciamento. Mas além deles, a gente tem que encontrar os medicamentos/fármacos que vão ser usados no grupo de pacientes que não se vacinaram. Até o momento não existe nada para curar a Covid, mas temos medicamentos que podem ser utilizados para tratar e já tem evidências e estudos sobre eles, como a ivermectina. O que questionamos é a evidência máxima, porque não teremos nesse tempo, mas buscamos a melhor evidência para evitar mortes e internações. Não teve mais estudos porque houve uma campanha de perseguição contra médicos e remédios”, disse. Questionada sobre a vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Mayra Pinheiro disse que não acredita que o governo federal dificultou a compra de imunizantes, como os da Pfizer, e fez um bom trabalho.

“Embora não seja da minha pasta a aquisição da vacina, o que a gente viu foi um esforço enorme para oferecer no menor prazo vacinas com a eficácia comprovada para a população. Agora a semelhança de muitos países que tiveram a mesma dificuldade, o Brasil não poderia fechar um contrato com risco porque nós respondemos junto aos órgãos de controle pelas aquisições legais de um medicamento. Foi isso o que o Brasil fez, que a Argentina fez e outros países que negociaram com a Pfizer fizeram. O Brasil começou a vacinar em janeiro, a maioria dos países que tem uma quantidade de vacinados próximo da gente começou em dezembro. Não acho que houve um retardo, mas um compromisso de probidade administrativa”, finalizou.

Confira abaixo a íntegra do programa ‘Direto ao Ponto’:

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