Feira JP: primeiro trimestre do ano eleva preços em todo setor de hortifruticultura

  • Por Mariana Grilli/Jovem Pan
  • 06/01/2016 18h16
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Montagem/Agência Estado Banana nanica

Economista e gerente da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CEAGESP), Flavio Godas alerta para altos preços no primeiro trimestre do ano, em todo o setor da hortifruticultura. “No final do ano passado, o produtor não colheu o suficiente e alguns agricultores registraram baixa de 30% na colheita, o que eleva a maioria dos preços. Além disso, o primeiro trimestre do ano sempre é mais complicado”, afirma Godas.

VAI BEM

“Uma ótima opção é o abacate geada, que está custando por volta de R$ 1,50 o quilo. Esse preço representa forte queda, porque o abacate foi uma das frutas que mais subiu em 2015. A goiaba é outra alternativa de fruta, que deve sair por R$ 3,00 o quilo. Já os legumes que podem ser escolhidos são chuchu e mandioca, que estão R$ 1,00 o quilo”, indica o gerente da CEAGESP. Todas as opções estão em plena safra e o consumo ainda está baixo, o que ajuda a manter o preço menor.

VAI MAL

O tomate volta a ser o vilão e de R$ 2,50 passa a custar de R$ 4,00 a R$ 5,00 o quilo. A cebola também teve registro de alta e agora o quilo sai por R$ 3,50. No setor de frutas, quem chama atenção por alto preço é o maracujá, que está custando R$ 7,00 o quilo. “O maracujá está na entressafra, o que dificulta o fornecimento de boa qualidade. Tanto a fruta, quanto o tomate e a cebola também sofreram com as chuvas da região Sudeste”, explica Flávio Godas.

CONTINUE COMPRANDO

“A banana nanica está com ótima oferta e pode continuar sendo consumida a R$ 1,70 o quilo. Já o quilo da abobrinha brasileira está R$ 2,00 e o rabanete também é encontrado por R$ 2,00 o maço. Essas opções continuam com preços estáveis, porque a demanda é linear, assim como a qualidade, que segue a mesma”, garante o economista e gerente da CEAGESP, Flavio Godas.

Dica infalível: fique atento às hortaliças. O El Niño trouxe chuva excessiva e temperaturas elevadas na região produtora, o que impulsiona os preços para cima e deixam a qualidade das folhas inferior, com chances de estragarem facilmente.

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