Hora H do Agro analisa primeira greve de Milei, crise do leite e o desafio do agro a Macron
Gustavo Segré comenta protesto das centrais sindicais contra o pacote de medidas proposto pelo presidente argentino; programa também discute aproximação entre os governos do Brasil e da China
O programa Hora H do Agro deste sábado, 27, analisou os efeitos da primeira greve realizada no governo de Javier Milei. Na semana, centrais sindicais se reuniram para protestar contra o pacote de medidas proposto pelo presidente argentino que, inclusive, prevê o aumento das tarifas de exportação de itens do agronegócio. Outro tema em debate foi a maior proximidade do governo Lula com os chineses. Isso porque, na última semana, o presidente reiterou a posição de “Uma só China”, que é o reconhecimento diplomático da posição de Pequim de que existe apenas uma China no mundo e que Taiwan faz parte dela. Além disso, em encontro com Lula, o chanceler chinês propôs ao governo brasileiro unir as obras do PAC com a nova Rota da Seda. Também estiveram em destaque as manifestações de agricultores na França e as perspectivas para o setor do leite, que enfrenta uma grave crise. Só em 2023, as importações de lácteos pelo Brasil aumentaram 68% e atingiram o maior volume em pelo menos 20 anos. Confira!
Greve geral na Argentina vai frear os planos de Milei?
O presidente da Argentina, Javier Milei, enfrentou nesta semana a primeira greve geral de seu governo. A manifestação foi convocada por centrais sindicais, que não concordam com o pacote de medidas de Milei para o país. O programa Hora H do Agro deste sábado destacou que o agronegócio não aderiu à greve, apesar da insatisfação com a proposta de elevar as taxas de exportação para produtos agrícolas como soja e milho. A greve na Argentina deverá frear os planos de Milei para o país? Confira a análise de Gustavo Segré, comentarista da Jovem Pan.
Lula mais próximo da China? Entenda efeitos na geopolítica e no agro
O último fim de semana foi marcado pela visita do chanceler chinês ao Brasil. O representante do país asiático se encontrou com membros do Itamaraty e também com o presidente Lula. Na ocasião, o governo reafirmou a existência da política de “Uma só China”, que é o reconhecimento diplomático da posição de Pequim de que existe apenas uma China no mundo e que Taiwan faz parte dela. O Hora H do Agro destacou também que, entre os assuntos abordados, estavam temas como as relações comerciais e diplomáticas entre os dois países e a possibilidade de união das obras do novo PAC, relançado no ano passado, com os da iniciativa Cinturão e Rota, conhecida como a Nova Rota da Seda. Confira a análise do professor de relações internacionais Alexandre Pires, do Ibmec, e do cientista político Luiz Philippe de Orléans e Bragança sobre o tema.
“Nosso fim será sua fome”: agro da França desafia Macron e faz novos protestos
Nesta semana, os agricultores da Europa voltaram a se manifestar. No sudoeste da França, produtores rurais bloquearam rodovias e jogaram pneus, terra e esterco em uma estação ferroviária em um movimento que começou há algumas semanas na Alemanha. O programa Hora H do Agro deste sábado, 27, destacou que os agricultores reclamam do alto custo de produção associado às metas de redução das emissões de carbono e dos preços dos combustíveis. Para Eduardo Lunardelli, ex-secretário do Ministério do Meio Ambiente, as paralisações não serão suficientes para convencer o governo europeu de que o plano verde adotado pelo bloco não funciona. Confira!
Crise do leite vai continuar em 2024?
As importações de leite e derivados pelo Brasil registraram o maior patamar em pelo menos 20 anos e aprofundaram a crise no setor leiteiro. Um levantamento realizado pela Embrapa Gado de Leite revela que 2,1 bilhões de litros de lácteos foram importados entre janeiro e dezembro de 2023, uma alta de 68% em comparação com 2022. Argentina e Uruguai foram os países que mais forneceram os produtos ao Brasil em 2023. No caso da Argentina, o país ficou com uma fatia de mais de 50% do mercado brasileiro. A crise do leite vai continuar em 2024? Confira a análise do sócio-diretor da Transpondo, Wagner Beskow.
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