Hora H do Agro discute mudança no combustível, nova taxação, dívida climática e Trump 

Lei sancionada pelo presidente Lula aumenta a mistura de biocombustíveis; agro comemora, mas setor de transportes demonstra preocupação

  • Por Hora H do Agro
  • 12/10/2024 10h00
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ROMILDO DE JESUS/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Mangueira de gasolina encaixada no carro Na gasolina, a adição de etanol, que hoje está em 27%, poderá chegar a 35%

O programa Hora H do Agro deste sábado (12) analisou os efeitos da lei sancionada pelo presidente Lula que aumenta a mistura de biocombustíveis aos combustíveis fósseis. Na gasolina, a adição de etanol, que hoje está em 27%, poderá chegar a 35%. Já a mistura de biodiesel ao diesel, que atualmente está em 14%, poderá atingir 20% em 2030. O setor agro comemora o possível aumento da demanda por grãos. Já o de transporte está preocupado com os efeitos nos motores de automóveis e caminhões, que devem elevar os custos e o preço do frete.

No programa, também foi abordada a reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex) no próximo dia 17, que decidirá um possível aumento no imposto de importação de fertilizantes de 0% para 15%. Ainda no cenário político, outro destaque é a meta da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que defende que a redução das emissões de gases do efeito estufa seja por setor da economia. O tema acende um alerta no agro, já que a criação de metas setoriais abre caminho para eventuais punições e taxações.

No clima, o destaque é a chegada das chuvas em regiões do Centro-Oeste e Sudeste, que marca o início do período úmido no Brasil e permite o plantio da soja. Apesar de as precipitações se consolidarem a partir de agora, a Nottus Meteorologia revela possíveis “bolsões” de seca e de maior umidade no Brasil nos próximos meses, condição gerada pelo fenômeno La Niña.

Enquanto isso, o agro também acompanha a reta final das eleições presidenciais nos Estados Unidos, que acontecem em 5 de novembro. A Eurasia Group revela que Trump já sinalizou um aumento de tarifas sobre a China de 60%. Já Kamala Harris deverá seguir uma linha mais tênue, com taxações mais pontuais. Porém, a empresa revela que os efeitos dessa possível nova guerra comercial poderá ser diferente da registrada em 2018.

Confira o Hora H do Agro deste sábado (12)

 

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