83% das organizações brasileiras preveem aumento nos gastos com cibersegurança em 2022

No mundo, o percentual é um pouco menor, de 70%; levantamento foi feito pela PWC Global Digital Trust Insights 2022

  • 02/12/2021 12h20 - Atualizado em 02/12/2021 12h21
Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas 83% das empresas nacionais preveem maiores gastos em 2022 com ciberegurança, maior medo é roubo de dados

Uma pesquisa da PWC Global Digital Trust Insights 2022 revelou que 83% das empresas brasileiras preveem um aumento dos gastos com cibersegurança para o ano que vem, principalmente para se prevenir de ataques hackers. No mundo, esse percentual é de 70%. Durante as prévias do PSDB, no final de semana passado, foram registradas quase 4 milhões de tentativas de ataques hackers da meia-noite até às 16h do sábado. Das 16h20 até 16h50 do sábado foram registrados quase 27 milhões de ataques. Eduardo Batista, sócio da PWC Brasil, diz que o sequestro de dados tem se tornado uma prática comum entre os fraudadores. “Ataques principalmente ocasionados com o objetivo de fazer a subtração de dados, sequestro de dados e a criptografia desses dados das empresas. Depois, os atacantes cobram pelo resgate das informações dos dados”, pontua. As organizações precisam garantir que os riscos sejam monitorados e que o modelo de segurança seja eficiente para evitar eventuais danos.

Israel Pereira, especialista em segurança cibernética do grupo PLL, explica que é muito difícil recuperar os dados após a ação de hackers: “Hoje em dia, nós trabalhamos muito com a questão cultural do colaboradores, damo treinamentos internos para os colaboradores terem consciência de como mitigar alguns riscos, evitar e-mails falsos, senhas muito simples no ambiente corporativo. A gente consegue mitigar boa parte dos ataques”, disse. A pesquisa da Global Digital Trust Insights 2022 foi realizada entre julho e agosto, com 3600 executivos de administração, tecnologia e segurança

*Com informações do repórter Victor Moraes

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