Alesp discute projeto que deve garantir bilhões em empréstimo para obras e investimentos

Proposta é que valores sejam destinados para mobilidade urbana, saúde, educação, segurança pública, área ambiental e habitacional

  • Por Jovem Pan
  • 21/06/2021 10h08
Sergio Galdino/Alesp Plenário da Alesp Texto também inclui empréstimos internacionais nos valores de US$ 256 milhões para o programa "São Paulo Mais Digital" e de US$ 500 milhões para projetos da Sabesp

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) discute nesta terça-feira, 22, o projeto de lei de autoria do governo estadual que pede autorização para empréstimo com instituições financeiras nacionais. O valor de R$ 5 bilhões será destinado para investimentos e obras de mobilidade urbana, saúde, educação, segurança pública, área ambiental e habitacional. O líder do governo na Alesp, deputado Vinicius Camarinha (PSB) afirma que a proposta irá estimular a economia. “Que irão repercutir de forma positiva também, como consequência, na geração de empregos. O Estado é um dos responsáveis de fomentação do desenvolvimento econômico. Imaginem quanto isso vai gerar de novos empregos, oportunidades, movimentação do comércio, da nossa indústria, serviço. Então o governo acertou de fazer uma pauta de desenvolvimento, de boas, boas obras gerando empregos e oportunidades no Estado de São Paulo.”

Além das operações nacionais, a proposta também inclui empréstimos internacionais nos valores de US$ 256 milhões para o programa “São Paulo Mais Digital” e de US$ 500 milhões para projetos da Sabesp. No total, o empréstimo será em média de R$ 8,8 bilhões. No entanto, a oposição critica a falta de detalhamento da proposta. Apesar de não ser contra a matéria, o deputado estadual Paulo Fiorilo (PT) quer saber exatamente onde o dinheiro será investido. “O Partido dos Trabalhadores não é contra projetos de operação de crédito porque entende que isso ajuda o Estado, ajuda as pessoas, são obras necessárias. É preciso que se mostre quais são as obras. Eles indicam mobilidade urbana, projetos habitacionais, mas eles precisam falar onde serão feitos, isso é fundamental. Por isso estamos cobrando transparência”, afirmou. A proposta busca também a autorização para que a Secretaria da Fazenda possa realizar a concessão de imóveis vagos ou ociosos pertencentes ao Estado. A medida institui a Loteria Estadual de São Paulo para custear ações voltadas à assistência social e redução da vulnerabilidade social do Estado.

*Com informações da repórter Caterina Achutti

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