Alvo de operação da PF no Rio fez festa no Copacabana Palace

Adilson Coutinho é procurado por fazer parte de uma máfia que monopoliza a venda de cigarros; Adilsinho, como é conhecido, também foi o organizador do evento realizado em 14 de maio no hotel

  • Por Jovem Pan
  • 25/06/2021 10h25 - Atualizado em 25/06/2021 16h27
Reprodução/Wikimédia Imagem do hotel Copacabana Palace Copacabana Palace foi multado em R$ 15 mil após festa com quase 500 pessoas

O Ministério Público e da Polícia Federal deflagraram nesta quinta-feira, 25, uma megaoperação contra uma máfia que monopolizava a venda de cigarros no Grande Rio. Um dos alvos da operação participou recentemente de uma outra polêmica na cidade quando se tornou anfitrião de uma festa não autorizada pela Prefeitura do Rio de Janeiro no hotel Copacabana Palace, que foi multado em mais de R$ 15 mil e proibido de fazer eventos por um período de até 30 dias. Adilson Oliveira Coutinho Filho, conhecido popularmente entre amigos e mais próximos como Adilsinho, foi o organizador do evento realizado em 14 de maio. A festa reuniu mais de 500 pessoas e contou com a presença de artistas nacionais.

A Polícia Federal procurou Adilsinho nesta quinta-feira em vários endereços, porém ele não foi encontrado. Ele está foragido, assim como o irmão e outros integrantes desta quadrilha, que monopolizava a venda de cigarros, especialmente na Baixada Fluminense. A quadrilha obrigava pequenos comerciantes a venderem uma determinada marca de cigarro, com direito até a tabelamento de preços. Quem se recusava, sofria gravíssimas ameaças. Essa quadrilha, inclusive, é ligada a outra máfia, a de caça-níqueis e a do jogo do bicho. Segundo as investigações do Ministério Público e da polícia, de 2019 para cá, o bando teria faturado mais R$ 45 milhões com o monopólio da venda de cigarro.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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