Ana Amélia vice de Alckmin “foi um golaço”, diz Aloysio Nunes

  • Por Jovem Pan
  • 03/08/2018 09h57
Johnny Drum/Jovem Pan "Eu cansei de eleição. Quero fazer outra coisa na minha vida", revelou Nunes em entrevista à Jovem Pan

O ministro das relações exteriores, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), comentou, em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, a movimentação política que envolve a sucessão presidencial.

“No plano nacional, nos últimos dias, houve uma movimentação política importante em torno da candidatura do Geraldo Alckmin e, agora, com a candidatura à Vice-Presidência da senadora Ana Amélia (PP), que foi, na minha opinião, um golaço. Não podia ter melhor escolha para vice-presidente”, elogiou Aloysio. “Isso criou condições políticas para o crescimento de uma candidatura de alguém que tem uma mensagem importante para dizer para o País”, disse.

Para o ministro tucano, no entanto, a corrida ao Planalto deste ano “é uma campanha esquisita”. “O nome que está em primeiro lugar nas pesquisas não será candidato, que é o (ex-presidente) Lula, mas que continua, de dentro da cadeia, como chefão do PT, dando as cartas, e vai manter essa incógnita, essa hipótese que não se verificará, de ser candidato, até o final”, apontou Nunes.

“Por outro lado, o segundo colocado, (Jair) Bolsonaro (PSL), é um candidato absolutamente isolado do ponto de vista político. Que repercussões isso terá em sua campanha não se sabe dizer”, comentou o chanceler.

Sobre a disputa interna do PSDB em torno da candidatura do ex-prefeito João Doria ao Palácio dos Bandeirantes, Nunes não vê razão para questioná-la. “Aqui em São Paulo me parece que a candidatura de Doria está indo muito bem”, disse Nunes, apontando a “ampla coligação” realizada pelo ex-prefeito. “Ele tem condições de ganhar”, afirmou.

“Cansei de eleição”

Senador licenciado, Aloysio Nunes afirmou que não tem pretensão de concorrer novamente porque quer “abrir caminho para os mais novos”. “Estava virando um emprego”, disse, aos 73 anos.

“Eu cansei de eleição”. Questionado se nunca mais será candidato, Nunes assentiu: “não creio. Minha primeira eleição se deu 1982”.

“Eu quero fazer outra coisa na minha vida. Vou começar militando na política, obviamente, mas é preciso abrir caminho para os mais novos. Estava virando um emprego”, destacou o ministro.

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