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Xingado por Bolsonaro, Arthur Virgílio reage: ‘Aquilo é reunião para se fazer no Bordel’

Arthur Virgílio (PSDB), o prefeito de Manaus, foi um dos nomes criticados por Jair Bolsonaro em vídeo de reunião ministerial divulgado na sexta-feira. O político foi xingado de “bosta” pelo presidente, que demonstrava insatisfação com a postura de governadores e prefeitos a respeito da condução da pandemia do novo coronavírus.

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Em entrevista ao Jornal da Manhã deste sábado, Virgílio respondeu ao ataque, citando que “teve asco” da gravação liberada após decisão do ministro Celso de Mello. “[O conteúdo] foi coisa de malandro de esquina, era conversa para ele ter com Queiroz, bancada da rachadinha, tomando uma cervejinha, são conversas irresponsáveis, cabem em reunião de esquina não na solenidade ministerial”, criticou.

“Aquilo é reunião para se fazer no bordel, não no Palácio do Planalto”, completou.

O prefeito de Manaus disse que recebeu xingamentos de Bolsonaro porque “foi um homem de esquerda” no passado: “Enfrentei o regime autoritário, hoje nem sou de esquerda, não sou fascista como ele, não sou do tipo dele, que quer impor uma ditadura no país.”

Muito insatisfeito com a postura do presidente na reunião, Arthur Virgílio reforçou que “não tem paciência” para ver o vídeo na íntegra e que Bolsonaro “não tem a menor condição de governar o país”.

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