Assaltos assustam pessoas que circulam na região da Rua Augusta, no centro de São Paulo
Crimes acontecem a mão armada e até mesmo sob a luz do dia; moradores chegaram a colocar cartazes alertando sobre os riscos e pedem uma base da polícia na localidade
Assaltos a mão armada têm se tornado cada vez mais frequentes nas redondezas da Rua Augusta, no centro da cidade de São Paulo. A escadaria que liga a rua Frei Caneca à avenida 9 de Julho, ali na região da Augusta, se tornou alvo dos criminosos. Diariamente, dezenas de pessoas passam pela localização, já que o acesso facilita o trajeto de muitos trabalhadores que vão à avenida para o pegar um transporte público. A Jovem Pan recebeu denúncias de moradores reclamando do aumento da criminalidade. Em um vídeo recebido, é possível ver pessoas subindo as escadas correndo e ouvir gritos de “pega ladrão”. O funcionário de um estabelecimento que fica próximo à escadaria diz que os assaltantes usam armas de fogo para cometer os crimes. O bairro da Consolação está entre os que mais tiveram aumentos de roubos em 2022. Só no primeiro semestre foram 662 notificações. A população que vive no local se queixa cada vez mais de insegurança. Duas moradoras da região falam que os assaltos acontecem até mesmo à luz do dia. “Assalto é comum aqui. Acho que aumentou porque é fácil deles correrem aqui”, diz uma delas. Os moradores espalharam faixas na região, alertando sobre os riscos de assaltos e furtos, além de cobrarem uma base de polícia no local. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo diz estar atenta aos índices de criminalidade na rua Frei Caneca e adjacências e que tem adotado ações específicas por meio das unidades territoriais das polícias civil e militar para combater os roubos e furtos. Sobre a base comunitária pleiteada pelos moradores, o órgão diz ainda que estudos apontam os locais onde o policiamento motorizado mostra-se mais eficiente do que a base fixa no combate à criminalidade e que o efetivo para funcionamento de uma base é composto por até duas viaturas por turno de serviço, o que para a secretaria traria mais mobilidade e flexibilidade. No entanto, os moradores continuam muito temerosos.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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