Babá virtual se torna alternativa para ajudar pais durante a pandemia

Serviço permite que pais possam trabalhar em casa enquanto outra pessoa, por meio da tela do computador, mantém os filhos ocupados

  • Por Jovem Pan
  • 18/01/2021 08h01
Pixabay Criança olha para celular Para a psicóloga Márcia Paueli a ideia pode funcionar desde que alguns cuidados sejam tomados

Por causa da pandemia da Covid-19, o meio digital se tornou o local onde tudo acontece. Mas será que é possível resolver tudo online, fora do mundo real? Uma solução encontrada, no Reino Unido, para cuidar dos filhos enquanto os pais trabalham é a babá virtual. Aqui no brasil a ideia ainda não foi adotada — pelo menos por enquanto. Para a jornalista Renata Pessoa, mãe do Pedro, de 5 anos, a modalidade não seria efetiva. “Com base no home schooling, não ia funcionar. Meu filho chegou a potno de eu não conseguir ligar o computador, ele não aguentava. Criou um bloqueio imenso. Achei que ele nunca mais ia querer estudar.”

Já a Janaína Alves, mãe do Miguel, também de 5 anos, tudo depende do tipo de conteúdo oferecido para a criança. “Hoje em dia a criança fica muito tmepo no celular se for para ver coisas do interesse dela. Depende do que ia ser oferecido na troca para a criança.” O serviço foi criado para que a mãe ou o pai possam trabalhar em casa enquanto outra pessoa, por meio da tela do computador, mantém os filhos ocupados. Para a psicóloga Márcia Paueli a ideia pode funcionar desde que alguns cuidados sejam tomados.

“Tudo tem que ser muito bem avaliado, o que a pessoa está fazendo e o que ela é. Esse cuidado precisa ser avaliado. A empresa que oferece o serviço precisa dar um técnico que tenha condições de trabalhar com a criança nesse modelo.” Ainda segundo a psicóloga, para que o profissional realize esse tipo de atividade ele deve ter formação técnica e reforça a importância dos pais proporem aos filhos atividades que estimulem a criatividade. “É importante que a criança trabalhe com os dedos: massinha, desenho, guache, pintura. Essa criança tem que estar a vontade para fazer o que seja construtivo.”

*Com informações da repórter Caterina Achutti

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