Boris Johnson anuncia regras para ceia de Natal; celebrações de Ano Novo serão restritas

Pessoas de até três endereços diferentes vão poder se encontrar em um entre os dias 23 e 27 de dezembro

  • Por Ulisses Neto/Jovem Pan
  • 25/11/2020 07h50
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EFE/EPA/FACUNDO ARRIZABALAGA - 05/11/20 Ônibus circula no centro de Londres As ceias terão que ser realizadas em encontros privados -- bares e restaurantes não poderão ser utilizados para as confraternizações

A ceia de Natal dos britânicos neste ano será entre parentes e amigos, mas com regras e alguns limites. O primeiro-ministro Boris Johnson finalmente fechou acordo entre todos os países do Reino Unido e anunciou as regras na quinta-feira, 24. Pessoas de até três endereços diferentes vão poder se encontrar em um entre os dias 23 e 27 de dezembro. As ceias terão que ser realizadas em encontros privados — bares e restaurantes não poderão ser utilizados para as confraternizações.

As celebrações do Ano Novo serão restritas — até as festas públicas, como a queima de fogos na London Eye já foram canceladas. O relaxamento das regras de quarentena para o Natal era um assunto de Estado no Reino Unido há várias semanas. No fim, a solução encontrada pelo governo foi celebrada pela população — mas diversos especialistas acreditam ser um erro desnecessário. Os casos de coronavírus estão caindo, mas seguem em patamar alto. Só na terça-feira foram confirmadas 608 mortes por Covid-19 em apenas 24 horas.

No outro lado do Canal da Mancha, o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou o fim do lockdown no país a partir deste fim de semana. O líder do Eliseu fez um pronunciamento na televisão à noite e confirmou que o pico da segunda onda na França já passou. O país registrou na terça cerca de 4.500 novos casos da doença — menor patamar desde o fim de setembro. O comércio não essencial vai voltar a abrir nos próximos dias e as restrições de deslocamento serão encerradas em 15 de dezembro.

Mas bares e restaurantes vão permanecer fechados até 20 de janeiro, pelo menos. A França espera começar a vacinar sua população já no mês que vem ou nos primeiros dias de 2021. O pior da segunda onda de contaminações na Europa parece ter passado, mas o alerta continua até que as vacinas se tornem uma realidade.

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