Brasil assume a presidência do Conselho de Segurança da ONU com foco na paz e prevenção de conflitos

País ocupa uma das dez vagas para membros não-permanentes, com mandato que se encerra no final de 2023

  • Por Jovem Pan
  • 30/09/2023 08h23 - Atualizado em 30/09/2023 11h00
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Ricardo Stuckert / PR lula-discurso-assembleia-geral-das-nacoes-unidas-onu-foto-ricardo-stuckert Presidente Lula discursa na abertura da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York

O Brasil vai assumir neste domino, 1º, a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). O comando será por apenas um mês. O país ocupa uma das dez vagas do conselho para membros não-permanentes, em um mandato que irá até o fim deste ano. Essa é a segunda vez no atual biênio que o Brasil ocupará a presidência temporária do conselho. A primeira ocorreu em julho de 2022. O país também é um dos maiores participantes entre os membros não-permanentes do conselho, atrás apenas do Japão. Desde a criação do órgão, em 1948, esse é o 11º mandato brasileiro. De acordo com o secretário de Assuntos Multilaterais e Políticos do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Carlos Márcio Cozendey, o principal tema que a delegação brasileira irá apresentar durante o período é a importância das instituições bilaterais, regionais e multilaterais para prevenir, resolver e mediar conflitos. “Vamos trazer este mês a ideia de que o Conselho de Segurança deveria tratar mais amplamente dos instrumentos que as Nações Unidas, os países e as organizações regionais têm para prevenir os conflitos e não só tratar deles depois que eles ocorrem. Um reforço da diplomacia bilateral, regional e multilateral para prevenir a eclosão de conflitos”, explicou a jornalistas no Itamaraty, nesta sexta-feira, 29. Outros temas serão abordados ao longo de outubro pelo Conselho de Segurança: possível missão de apoio às forças de segurança do Haiti; a manutenção da missão da ONU que supervisiona as negociações de paz na Colômbia; e, possivelmente, questões relativas à guerra entre Ucrânia e Rússia.

*Com informações da repórter Letícia Miyamoto.

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