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Brasil quer expandir capacidade dos frigoríficos para atender o mercado asiático

Proteína animal é destaque nas exportações brasileiras para a China

Brasil e China estão conversando sobre a possibilidade de expandir a capacidade dos frigoríficos brasileiros para atender o mercado asiático. A declaração foi feita nesta sexta-feira (13) pelo cônsul da china no Rio de Janeiro, Li Yang.

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Segundo ele, uma das limitações para que o Brasil possa aumentar as suas vendas externas e exportações para a Ásia, especialmente para a China, é justamente essa capacidade limitada dos frigoríficos brasileiros.

Yang não deu detalhes como pode ser essa parceria entre os países, mas o primeiro passo, segundo ele, já foi dado, em encontros que aconteceram recentemente entre representante da China e também do Brasil.

Há um medo que esse acordo comercial que está sendo construído entre China e Estados Unidos possa implicar em consequências negativas para o agronegócio brasileiro. Os EUA querem impor regras para os chineses, que teriam que comprar mais produtos agropecuários produzidos no país. O Brasil concorre com os EUA nesse mercado de produção de grãos e bovinos.

Nesse mesmo evento, realizado nesta sexta-feira na Fundação Getúlio Vargas (FGV), o diretor de investimentos da chinesa CCCC, Yu Yong, afirmou que a empresa está com um enorme apetite para fazer investimentos no Brasil nos próximos anos. Somente em 2020, o Ministério da Infraestrutura pretende promover leilões de 40 a 44 concessões.

De acordo com o executivo da CCCC, a prioridade do grupo é investir em portos, pontes, ferrovias e rodovias, mas o licenciamento ambiental segundo ele, tem sido uma trava para novos investimentos do grupo aqui no Brasil. “A solicitação de licenças ambientais tem muitos procedimentos para cumprir. Às vezes isso
cria algumas incertezas”, afirmou.

Essa foi uma das empresas do consórcio que ontem venceu um leilão promovido pela P3 em SP para a construção de uma ponte ligando Salvador a Ilha de Itaparica, um investimento de mais de R$ 5 bilhões.

* Com informações do repórter Rodrigo Viga

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