Brasil terá vacinas suficientes para imunizar a população e para exportar em 2022, diz senador

Relator da Comissão Temporária da Covid-19 no Senado Federal, Wellington Fagundes afirma que o país está preparado para garantir uma produção 100% nacional

  • Por Jovem Pan
  • 07/12/2021 09h26 - Atualizado em 07/12/2021 11h00
Cleia Viana/Câmara dos Deputados Senador Wellington Fagundes Wellington Fagundes também mencionou que o relatório final será atualizado com informações da nova variante do coronavírus, a Ômicron

A Comissão Temporária da Covid-19 do Senado Federal deve votar o relatório final nesta quarta-feira, 8. Entre os pontos que devem ser apresentados, o destaque será a produção nacional de vacinas, explica o relator, senador Wellington Fagundes. “Vamos apresentar o relatório para mostrar aquilo que foi feito, as dificuldades que o país teve, mas o foco principal é exatamente a produção de vacinas no Brasil. Podemos garantir que o Brasil está preparado para industrializar vacinas, com o IFA 100% brasileiro. O país poderá, ano que vem, ter vacinas suficientes para a população brasileira e ainda teremos possibilidade de sermos exportadores, gerando empregos”, afirmou em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, citando como resultado do colegiado a aprovação do Projeto de Lei que autoriza o uso da parque industrial animal para a produção de vacinas contra a Covid-19.

Wellington Fagundes também mencionou que o relatório final será atualizado com informações da nova variante do coronavírus, a Ômicron. Embora não tenha mencionado a possibilidade de estender os trabalhos da comissão em função da nova cepa, o senador pontuou a importância das ações de enfrentamento à pandemia. “Por que o Brasil precisa fabricar vacinas? Temos 220 milhões de habitantes, não temos uma previsão definida de quanto tempo vamos precisar de vacinas. Segundo os cientistas, há possibilidade [da Ômicron] ser muito mais virulenta, se espalhar muito mais rápido, por isso também a importância da terceira dose”, ressaltou o parlamentar. “O Brasil não pode negligenciar nesse momento, agora é a hora da retomada econômica. Se vem mais uma onda, a possibilidade de termos um problema sério é muito grande”, finalizou.

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