Em anúncio de parceria com Oxford, Queiroga diz que Ômicron não é motivo para pânico

Segundo o ministro da Saúde, o país tem a força do SUS e gestores públicos atuando no enfrentamento à nova variante

  • Por Jovem Pan
  • 07/12/2021 07h54 - Atualizado em 07/12/2021 08h34
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ANTONIO MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, usa máscara branca Marcelo Queiroga participou de uma cerimônia no Centro Cultural do Ministério da Saúde para celebrar a parceria com a Universidade de Oxford

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reiterou nesta segunda-feira, 6, durante evento no Rio de Janeiro, que não há motivo para pânico com a nova variante da Covid-19, a Ômicron. Segundo ele, o Brasil tem a força do Sistema Único de Saúde (SUS) e gestores públicos atuando firmemente no enfrentamento à doença desde o início da pandemia. Queiroga alertou, no entanto, que muitos países ainda não tem pleno acesos à vacina, citando a África do Sul como exemplo. Enquanto isso, i Brasil, por sua vez, já viabilizou mais de 140 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 e tem capacidade para produzir mais 400 milhões de doses de 2022.

Marcelo Queiroga, representantes da Universidade de Oxford, do governo do Estado e do município do Rio e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) participaram de uma cerimônia no Centro Cultural do Ministério da Saúde para celebrar a parceria entre a universidade e o Brasil. A proposta é que funcione um Centro Administrativo, no Rio de Janeiro, em que pesquisadores e cientistas brasileiros e ingleses atuem juntos e discutam temas como cardiologia, inteligência artificial, atenção primária e Covid-19. Além disso, a proposta é promover pesquisas em parceria com o Instituto Nacional do Câncer, com o Instituto Nacional do Coração, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. O vice-presidente da Fiocruz, Marco Krieger, falou à Jovem Pan sobre a iniciativa.

“A gente vê com bons olhos qualquer iniciativa que venha somar esforços para melhorar a capacidade de ciência, tecnologia e inovação no brasil. Que se mostrou tão importante na pandemia e a gente não tem conseguido ainda materializar em forma de apoio toda essa expectativa que a própria sociedade coloca na pesquisa brasileira”, ressaltou. Sobre a nova cepa da Covid-19, Marco Krieger disse que estudos estão sendo feitos para saber se as vacinas existentes protegem a população local e global. Estudos preliminares, segundo ele, apontam que as pessoas imunizadas, se infectadas pela Ômicron, não evoluíram para casos graves da doença.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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