Buscas da polícia por Lázaro no Distrito Federal entram no décimo dia
Drones e helicópteros são usados para buscar criminoso no Distrito Federal e em Goiás; ele já trocou tiros com vítimas e até mesmo com a polícia
A perseguição a Lázaro Barbosa de Sousa, acusado de assassinar uma família inteira no Distrito Federal, não para. Agora, a polícia incrementa a busca com drones equipados com sensor infravermelho, o que deve ajudar a identificar movimentações que ocorrem na mata, sobretudo nas buscas noturnas. Segundo os policiais, é nesse turno que o serial killer deixa seu esconderijo para se alimentar e continuar fugindo. Nesta sexta-feira, agentes da Força Tarefa o buscavam em uma mata entre o distrito de Girassol, Cocalzinho e Águas Lindas de Goiás. As últimas informações das autoridades dão conta de que o criminoso teria sido visto em um chiqueiro, mas fugiu novamente para a mata. Uma barreira foi montada na BR-070, que dá acesso à cidade de Águas Lindas de Goiás, pois há suspeitas de que Lázaro estivesse a caminho da região. Todos os veículos estão sendo parados e vistoriados pelos policiais. A barreira segue até mesmo no período da noite, com estradas de terra na zona rural também cercadas.
O governador de Goiás, Reinaldo Caiado, afirmou que Lázaro está cercado e, mesmo que a busca dure 30 dias, será capturado. O Ministério da Justiça informou que enviaria homens da Força Nacional ao local, mas até o fim da sexta-feira, ninguém foi apresentado na central da Força Tarefa. Depois de matar quatro integrantes de uma mesma família há mais de uma semana, Lázaro invadiu outras propriedades, trocou tiros com vítimas e até com a polícia, além de roubar armas e veículos. Ele já possui condenação por duplo homicídio na Bahia, além de ser foragido da Justiça por crimes de estupro, assalto à mão armada e porte ilegal de arma. Enquanto as buscas se concentravam em regiões rurais ainda na sexta-feira, com intensa troca de tiros, um fato inusitado aconteceu em um shopping do DF: um frequentador confundiu um homem com o assassino. Os funcionários do local viram que era um engano, mas, mesmo assim, o cliente chamou a polícia.
*Com informações do repórter Fernando Martins
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