Butantan tenta reverter entraves para importação de insumos da CoronaVac
Entidade continua sem previsão para a liberação da matéria-prima; expectativa era que o governo chinês autorizasse o embarque até esta quinta-feira, 13, o que não deve ocorrer
O Instituto Butantan continua sem previsão para a liberação da entrega pela China da matéria-prima da CoronaVac. A expectativa era que o governo chinês autorizasse o embarque até esta quinta-feira, 13, o que não deve ocorrer. O diretor-geral da entidade, Dimas Covas, chegou a se reunir com autoridades do país para tentar destravar as negociações. Da mesma forma, o governador de São Paulo, João Doria, conversou com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming. O tucano afirmou que o governo federal deveria pedir desculpas aos asiáticos. “Pelas manifestações erráticas e desastrosas que fez em relação ao governo da China, ao povo chinês e à própria vacina. É a vacina que está salvando milhões de brasileiros, como agredir quem nos fornece insumos e vacinas para salvar a população do Brasil? Não é apenas a vacina do Butantan, também a vacina AstraZeneca, da Fiocruz, depende de insumos fornecidos pela China.”
Em coletiva no Palácio dos Bandeirantes nesta quarta-feira, 12, o diretor do Butantan foi questionado sobre o depoimento a CPI da Covid-19. “Vamos levar os documentos que mostram a evolução do nosso relacionamento com o Ministério da Saúde em relação às vacinas. Os ofícios que foram encaminhados, as respostas desses ofícios e, eventualmente, documentos adicionais”, disse. Dimas Covas deve comparecer ao colegiado em 26 de maio.
*Com informações da repórter Nanny Cox
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