Câmara de SP aprova aumento de salários de cargos comissionados na prefeitura
Com a decisão, o subprefeito, chefe de gabinete e secretário adjunto terão aumentos salariais de 37,5%, 22% e 35% respectivamente
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, nesta quarta-feira, 20, o aumento de salários de cargos comissionados na prefeitura da cidade. O projeto enviado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) eleva os vencimentos dos não concursados em cargos de confiança, subprefeitos, chefe de gabinete e secretários adjuntos. O placar no plenário foi apertado, 31 a 22, em um total de 55 vereadores. Com a decisão da câmara, o subprefeito terá reajuste de R$ 19 mil para R$ 26 mil, equivalente a 37,5% de aumento; o chefe de gabinete, de R$ 17 mil para R$ 21 mil, aumento de 22%; e o secretário adjunto de R$ 18 mil para R$ 24 mil, 35%.
Daniel Annenberg (PSDB) defende a medida para haver maior qualificação no setor público. “Assim como na iniciativa privada, não é possível que a administração pública não consiga recrutar bons quadros. E só vamos recrutar se for interessante para essas pessoas virem trabalhar na área pública”, argumentou. O vereador Celso Giannazi (PSOL) contra-argumentou e condenou a decisão do legislativo. “O nível básico e o nível médio estão com uma defasagem da inflação do período de mais de 150%. E desse período todo eles não tiveram 5% de reajuste”, afirmou. O projeto ainda depende de uma segunda votação na Câmara. Em janeiro de 2022, o salário do prefeito Ricardo Nunes será ajustado em 46%, de R$ 24 mil para R$ 35.4 mil, por lei sancionada pelo ex-prefeito Bruno Covas (PSDB) em dezembro de 2020 e que eleva também os vencimentos dos secretários. Os cargos serão atrelados ao salário do prefeito.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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