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CNA entrega ao governo propostas prioritárias da agropecuária para COP26

A Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) elencou cinco pontos que considera vitais durante participação do Brasil na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), marcada para novembro deste ano. O setor cobra definições da comitiva brasileira sobre o mercado de carbono, além da adoção de um plano para o setor dentro do Acordo de Paris para redução de emissões, bem como maneiras de financiar as medidas. A CNA defende medidas focadas na adaptação e produção e apresentação pautada pela ciência e legalidade. Em evento nesta terça-feira, 5, o presidente da CNA, João Martins da Silva Junior, reiterou a importância do agronegócio para o desenvolvimento brasileiro. “Comunicaremos ao mundo, com a transparência necessária, as ações direcionadas para redução das emissões de carbono na agropecuária. Levaremos também o nosso compromisso de seguir mitigando, adaptando e contribuindo para dar cada vez mais sustentabilidade aos nossos produtos.”

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A cerimônia para entrega do documento contou com a presença da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que farão parte da comitiva brasileira na COP26. Leite destacou a importância da agricultura no plano de preservação do Brasil. “A agricultura sustentável não é só o processo de produzir, mas o volume da prestação de serviços ambientais que os produtores rurais executam, protegendo as áreas com brigadistas, combatendo incêndio. É uma atividade que passa, muitas vezes, percebida”, afirma. Tereza Cristina defendeu a competitividade do agronegócio. “Na COP26 temos a oportunidade, por meio dos resultados das negociações, de estabelecer condições objetivas para que o agro possa contribuir, não apenas com a mitigação de gases de efeito estufa, mas também endereçar as nossas necessidades de adaptação aos impactos da mudança do clima”, disse, apontando que os esforços do governo federal para o desenvolvimento sustentável estão baseados na inovação e produção sustentável, regularização funcionária e ambiental e a inserção produtiva da agricultura familiar.

*Com informações do repórter João Vitor Rocha

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