COB cria ‘bolha’ para preparação de atletas aos Jogos Olímpicos de Tóquio
Segundo o vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil, equipe de acompanhamento dos competidores inclui infectologistas e psicólogos
Com o início da vacinação dos atletas, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) avança nas preparações para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio, previstos para acontecer a partir do dia 23 de julho. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, neste domingo, 30, o vice-presidente do COB, Marco la Porta, afirmou que os trabalhos estão sendo direcionados para preparar as equipes e proteger todos os envolvidos da delegação, o que inclui, entre atletas, comissões técnicas e equipes de apoio mais de 700 pessoas. “A nossa preocupação é com a segurança da delegação. Levar o atleta com o máximo de segurança e permitir que ele consiga fazer uma preparação adequada”, reforçou. Para garantir o preparo para a disputa, o Comitê Olímpico criou uma espécie de “bolha” para o treinamento dos competidores brasileiros, o que incluiu testagem para a Covid-19 recorrente e adoção de inúmeros protocolos. “Eles ficam em um hotel em frente ao centro de treinamento, então é praticamente uma bolha. O atleta sai do hotel, faz todas as suas refeições lá, ficam somente entre eles e no centro de treinamento eles podem treinar sem a máscara porque estão todos protegidos contra qualquer problema que possa acontecer”, disse, explicando que é o único momento que os profissionais podem ficar sem uso do item de proteção. “Treinar com a máscara é ruim, prejudica”, completou.
Além das medidas sanitárias adotadas e da bolha para o treinamento, o comitê também conta com acompanhamento de psicológicos e infectologistas para garantir a segurança física e mental dos atletas durante a competição. “A gente fala mais de protocolos médicos do que de treinamento”, admitiu. Na visão de Marco la Porta, embora seja impossível zerar os riscos de transmissão do coronavírus durante os jogos olímpicos, é possível dizer que aos protocolos e as regras adotadas pelo comitê responsável vão garantir a segurança dos envolvidos. “A gente entende a situação da população japonesa, é uma preocupação. Mas, ao mesmo tempo, eles estão criando os protocolos mais seguros. O risco nunca vai ser zerado, mas entendemos que da forma que está sendo feito vai dar segurança para os nossos atletas e para os outros também. Da maneira que está acontecendo, temos certeza que estará protegido.”
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.