Com altas despesas do início do ano, especialista dá dicas de como driblar as dívidas
Reinaldo Domingos aponta a necessidade de reequilibrar as contas antes de tentar fazer acordos com credores
Ano novo, vida nova. Entretanto, nem sempre os cidadãos entram no ano novo com uma situação financeira confortável. O terapeuta financeiro em PHD em educação financeira Reinaldo Domingos afirma que fazer um balanço do que deu certo e do que deu errado nas finanças em 2022 é um dos principais passos para ter as contas em dia em 2023. Ele ressalta ainda a necessidade de manter a calma no início do novo ano, com tantas gastos como impostos, férias e materiais escolares das crianças. “Envolver família é o grande caminho, porque os grandes gastos hoje estão na família, enquanto o provedor trabalha, a família gasta, nenhum problema. Mas, geralmente no começo de ano, nós temos um aumento substancial em todos os custos, principalmente quem tem os filhos e não viajou, ficou em casa, gastou mais energia, aumentou água, esse consumo, e também alimentação. E porque não dizer o cartão de crédito, que veio recheado, porque compramos presentes, ceias, e tudo isso vai agravando ainda mais. Seguido de impostos, principalmente o IPTU, o IPVA. Temos também matrícula e materiais escolares daqueles que têm filhos. Tudo isso somado a um planejamento para 2023″, comentou. A recomendação do especialista para os endividados é objetiva: “Como posso fazer um acordo com o credor. Estou negativado, com o nome sujo. Vão querer fazer um acordo? Não necessariamente, preciso primeiro reestabelecer a ordem, ganhar mais do que eu gasto, ou gastar menos do que ganho, com esse movimento, estarei assumindo um novo equilíbrio financeiro. Aí, sim, quanto eu posso assumir para propor um acordo com esse credor?”. Outro ponto importante conforme a orientação do educador financeiro é analisar quais são os objetivos do ano de 2023, quanto é necessário para alcançá-los e quais são os prazos desejados. Dessa forma as pessoas terão condições de conseguir realizar seus sonhos.
*Com informações do repórter David de Tarso
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