Com atraso na chegada de insumos, Fiocruz não cumprirá meta de entrega da vacina de Oxford
Fundação Oswaldo Cruz, no entanto, mantém a estimativa de encerrar o ano de 2021 com 200 milhões de doses entregues ao PNI
A Fiocruz não vai mais conseguir cumprir a meta de entregar até o fim de julho 100 milhões de doses da vacina ao Plano Nacional de Imunização. Até agora foram entregues quase 70 milhões de doses. O diretor-geral de Bio-manguinhos, unidade que produz as vacinas Oxford/AstraZeneca, Maurício Zuma, conversou com a Jovem Pan nas últimas horas. Ele disse que essa meta de fechar julho com a quantia entregue não vai ser possível por causa do atraso no calendário de remessas do Insumo Farmacêutico Ativo, o ingrediente fundamental para confecção de imunizantes. A nova meta agora é chegar ao objetivo de 100 milhões de doses no fim de agosto ou no início de setembro. A Fundação Oswaldo Cruz, no entanto, mantém a estimativa de encerrar o ano de 2021 com 200 milhões de doses entregues ao PNI. A produção de vacina com o IFA nacional também está atrasada: seria iniciada em outubro, agora já se fala em novembro. Para o ano que vem, a Fiocruz já planeja distribuir ao PNI cerca de 180 milhões de doses da vacina.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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