Jovem Pan
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CPMI do 8 de Janeiro ouve ex-comandante da PM do DF nesta segunda-feira

Coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro ouve nesta segunda-feira, 26, a partir das 14 horas, o depoimento do ex-comandante do Departamento de Operações da Polícia Militar (PM) do Distrito Federal (DF), coronel Jorge Eduardo Naime, sobre a tentativa de invasão da sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. Naime será ouvido pelos integrantes do colegiado na condição de testemunha, ou seja, é obrigado a falar a verdade e pode, inclusive, ser preso se mentir. O ex-chefe da PM do DF está preventivamente preso desde 7 de fevereiro, alvo da quinta fase da Operação Lesa Pátria. Ele é um dos policiais investigados pela conduta no dia 8 de Janeiro. Como mostrou a Jovem Pan neste domingo, 25, a defesa de Naime pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele não seja obrigado a prestar depoimento à CPMI do 8 de Janeiro. Os advogados que o representam protocolaram um habeas corpus na Corte pedindo que o militar possa ficar em silêncio, caso decida comparecer, e ser assistido pelos representantes. “Inequívoca a condição na qual Naime será ouvido na CPMI, é devido ao paciente o direito ao silêncio durante a sessão, respaldado na garantia constitucional da não autoincriminação”, diz um trecho do pedido, que será relatado pelo ministro Alexandre de Moraes. Além de Naime, a CPMI do 8 de Janeiro ouve, porém, na terça-feira, 27, às 9 horas, o ex-subchefe do Estado Maior do Exército Brasileiro, coronel Jean Lawand Júnior. O militar aparece em mensagens periciadas pela PF, no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro. Nas conversas, Lawand Júnior pede “pelo amor de Deus” que algo fosse feito em relação ao resultado das eleições de 2022.

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*Com informações do repórter André Anelli.

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