Deputados do PSL resistem em deixar base de Witzel
A saída do PSL da base do governo de Wilson Witzel (PSC-JR) continua causando grande repercussão no Rio de Janeiro. A determinação veio nesta semana, mas alguns deputados do próprio PSL ainda estão resistentes na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) à ela.
O partido do governo, no entanto, avisou: o parlamentar que permanecer aliado ao governador do Rio de Janeiro terá que trocar de legenda e poderá responder à um processo na Justiça.
O PSL é o partido de maior representatividade dentro da Alerj e faz parte da base de sustentação do governo de Witzel, que se elegeu como um verdadeiro desconhecido em 2018, surfando na onda de Jair Bolsonaro (PSL).
O presidente, na época, não fez campanha para Witzel, mas seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) se engajou na campanha. Agora, meses depois, também foi ele quem articulou a saída da sigla do governo da base de Witzel, que é visto, hoje, pela família Bolsonaro, como uma espécie de traidor.
O chefe de Estado do Rio tem dito em algumas entrevistas que se elegeu por mérito próprio, além de fazer críticas à articulação do presidente. A gota d’água, poré, foi a inteção de Witzel de se candidatar à Presidência da República em 2022.
Questionado, o governador do Rio não quis responder diretamente sobre a possível candidatura. “Você quer essa notícia?”, questionou, rindo antes de sair andando.
Para ter êxito nesse sonho de se tornar presidente, ele precisa ganhar popularidade no Estado e atacar as duas principais mazelas locais: a violência e a economia, uma vez que o Rio se encontra em situação de calamidade financeira dese 2016.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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