Dólar alto e falta de semicondutores derrubam vendas de veículos importados no Brasil
Comercialização de híbridos elétricos, no entanto, podem crescer 88% em 2021 em relação a 2020; setor discute com governo redução de impostos de importação
O dólar alto e a falta de semicondutores derrubam as vendas dos veículos importados no Brasil. Mas os híbridos elétricos podem crescer 88% sobre 2020. As 11 marcas filiadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) comercializaram em setembro 6.149 unidades, uma queda de 12% sobre agosto. Mas o setor comemora o avanço no mercado dos elétricos no país. De janeiro a julho foram negociadas 17 mil unidades, um salto de 85% sobre o mesmo período de 2020. E os números podem fechar em 35 mil eletrificados em 2021.
O presidente da Abeifa, João Oliveira, discute com o governo a redução do imposto de importação para os híbridos e elétricos fabricados em países fora do Mercosul. Sem a renovação da portaria ao final do ano, as alíquotas voltam a subir de 0 a 7 para 35%. “O que a gente tem de sinalização do governo é que o tratamento de hoje para híbridos e elétricos deve ser renovado na sua integralidade para o processo período a partir de 2022”, disse Oliveira. A Abeifa tem montadoras associadas exclusivamente de importados e fabricantes instalados no Brasil. No balanço apenas de importados, foram vendidos em setembro 1.871 carros, um recuo de 14,5% sobre agosto e de 34% sobre setembro de 2020. Já a produção nacional chegou a 4.278 unidades, sobretudo da Caoa Chery, uma baixa de 11% sobre agosto, mas uma elevação de 30% sobre 2o20.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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