Em ato de filiação, Jean Wyllys diz que foi ao PT para apoiar Lula em 2022

Em uma crítica ao PSOL, o ex-deputado afirmou que passou anos sendo tratado como petista até por ex-correligionários, a quem acusou de falta de cooperação e respeito

  • Por Jovem Pan
  • 25/05/2021 12h03 - Atualizado em 25/05/2021 17h56
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Wilson Dias/ Agência Brasil O ex-deputado federal Jean Wyllys O ex-deputado ainda deixou claro que está mudando de partido para apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022

O ex-deputado federal Jean Wyllys formalizou a filiação ao Partido dos Trabalhadores (PT) nesta segunda-feira, 24. Em um evento virtual organizado pela legenda, Jean disse que sempre se considerou petista, mesmo sendo filiado ao PSOL, pelo qual foi eleito pela primeira vez à Câmara dos Deputados em 2010. Em uma crítica à antiga sigla, disse que passou anos sendo tratado como petista até por ex-correligionários, a quem acusou de falta de cooperação e respeito, sem citar nomes. O ex-deputado ainda deixou claro que está mudando de legenda para apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. “Uma vez que sou insultado como petralha pela extrema direita e seus meios de desinformação, uma vez que estava levando a fama sem deitar na cama. Uma vez que desejo me empenhar muito na campanha de Lula sem constranger nenhuma das figuras púbicas do meu partido, o PSOL, que respeito bastante. Ser petista com o mesmo orgulho com que sou gay, pertenço a comunidade LGBT e sou miscigenado.”

No evento, Lula disse que o partido recebe Jean Wyllys com orgulho e alegria, ressaltando que toda ajuda será necessária para reconstruir o país. “Acho que hoje, Jean Wyllys, a tua vinda para esse time é um momento grande. É um momento auspicioso para a história de 40 anos do nosso partido. É um alento, meu caro companheiro Jean Wyllys, poder contar com a sua força nessa difícil tarefa de remover camadas e mais camadas de ódio”, afirmou. O evento virtual ainda contou com a participação da ex-presidente, Dilma Rousseff, e da presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann.

*Com informações da repórter Letícia Santini

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