Empresários do setor de máquinas minimizam piora do desempenho em 2022

Setor vinha de um crescimento de 21%, o maior da história, em 2021

  • Por Jovem Pan
  • 30/07/2022 09h31
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Loren King/Unsplash Plantadeira passa sobre vasto campo e joga poeira para todo lado Os setores com maior desempenho são as máquinas agrícolas, construção civil e embalagens

A indústria de máquinas e equipamentos registrou recuo no primeiro semestre de 2022 após o recorde obtido em 2021. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a receita líquida total atingiu R$ 150 bilhões, o que representa um recuo de 3,7% em relação com o primeiro semestre do ano passado. A receita interna atingiu R$ 121 bilhões, uma queda de 4,8%, e o consumo aparente de máquinas nacionais e importadas ficou em R$ 187,5 bilhões, uma baixa de 7,3%. Em entrevista à Jovem Pan News, o presidente da Abimaq, José Veloso, minimizou o recuo pelo setor vir de um crescimento de 21%, o maior da história, em 2021.

“A boa notícia vem do emprego. Estamos com um crescimento de 8,4 % na quantidade de empregos neste ano, e um aumento de 12% quando a gente olha os últimos 12 meses. A carteira de pedidos ainda é grande, estamos com uma carteira para atender aproximadamente 12 semanas. E temos uma utilização da capacidade instalada perto de 80%, que é também uma capacidade alta. Estamos utilizando nossas máquinas. A previsão neste ano é uma previsão ainda otimista, estamos prevendo chegar até o final do ano com um crescimento da ordem de 6%, com relação ao ano passado”, detalhou.

Os setores com maior desempenho são as máquinas agrícolas, construção civil e embalagens. No primeiro semestre as exportações cresceram 29%, o que representa o montante de US$ 5,6 bilhões (equivalente a R$ 28,9 bilhões). As importações tiveram alta de 10,7% e somaram US$ 11,6 bilhões (equivalente a R$ 60 bilhões).

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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