EUA iniciam estudo que combina vacinas diferentes contra a Covid-19

Estágio inicial envolverá cerca de 150 voluntários que já receberam uma das três vacinas autorizadas no país: Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson

  • Por Jovem Pan
  • 03/06/2021 07h32 - Atualizado em 03/06/2021 12h53
ADRIANA TOFFETTI/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 15/12/2020 Frasco de vacina da Moderna No caso da Moderna, os pesquisadores irão aplicar uma dose única de reforço do produto entre 12 e 20 semanas após a vacinação inicial

Autoridades de saúde dos Estados Unidos deram início a um novo estudo para descobrir se a mistura de diferentes vacinas contra a Covid-19 pode prolongar a imunidade e proteger melhor das variantes do vírus. O estágio inicial envolverá cerca de 150 voluntários que já receberam uma das três vacinas autorizadas nos EUA: Pfizer/BioNTech, Moderna e Johnson & Johnson. No caso da Moderna, os pesquisadores irão aplicar uma dose única de reforço do produto entre 12 e 20 semanas após a vacinação inicial. Uma outra parte do estudo avaliará pessoas que ainda não foram vacinadas. Este grupo receberá as duas doses, como o padrão recomendado pela farmacêutica, e será designado para receber uma dose de reforço de uma das três vacinas quatro meses depois.

A empresa também quer avaliar se uma terceira aplicação do imunizante mantém a proteção por mais tempo. Segundo o diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas e conselheiro do governo americano, Anthony Fauci, é necessário manter o ritmo de vacinação de acordo com a evolução do vírus. Farmacêuticas e pesquisadores exploram a ideia de misturar e combinar imunizantes em busca de maior eficácia para combater a pandemia. Os pesquisadores acompanharão os voluntários por um ano após a última dose ser aplicada para monitorar a segurança do procedimento e eventuais efeitos colaterais. A expectativa é de que os resultados iniciais sejam divulgados no fim de setembro.

*Com informações da repórter Lívia Fernanda

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