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Ex-policial que matou jovem negro durante abordagem é condenada a 2 anos de prisão nos EUA

Kim alega ter confundido um taser, arma de choque usada, com uma pistola

A Justiça dos Estados Unidos condenou a ex-policial Kimberly Potter, de 49 anos, a dois anos de prisão pela morte de Daunte Wright durante uma abordagem em 11 de abril de 2021, no Brooklyn Center, no Estado de Minnesota, por uma infração de trânsito. Na ocasião, a agente e seu parceiro trabalho descobriram que o jovem negro tinha um mandado de prisão em aberto. Com isso, os agentes tentaram deter o jovem, mas ele conseguiu se desvencilhar, momento em que a policial atirou. Kim alega ter confundido um taser, arma de choque usada, com uma pistola, atingindo o jovem com o tiro sem intenção. Após o disparo, Wright conseguiu fugir e dirigir por alguns quilômetros, mas não resistiu aos ferimentos.

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Um júri composto por 12 pessoas acusou a ex-policial de homicídio culposo de 1º e 2º grau, com penas podendo chegar a 15 anos. A promotoria do caso queria uma pena de até sete anos. No entanto, a juíza do caso, Regina Chu, fixou a pena de dois anos, alegando que a ex-policial só havia usado a arma por uma confusão ao tentar proteger seu parceiro em uma “abordagem caótica e tensa”. Da sentença aplicada, Potter cumprirá dois terços em regime fechado e um em condicional. A mãe de Wright disse que Kimberly Potter assassinou o filho dela em 11 de abril e, com a sentença, o sistema de justiça o assassinou pela segunda vez. O caso ganhou muita repercussão em meio aos protestos pela morte de George Floyd, também morto por um policial nos Estados Unidos.

*Com informações do repórter Vitor Hugo

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