Fiocruz deve pedir aprovação da Anvisa para uso emergencial da vacina de Oxford em breve

No município do Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes confirmou que a cidade pretende iniciar a vacinação já em janeiro

  • Por Jovem Pan
  • 04/01/2021 07h13
EFE/EPA/OXFORD UNIVERSITY Dose de vacina em primeiro plano. Ao fundo, uma pessoa sendo vacinada Em portaria publicada no dia 31 de dezembro, o governo dificultou a compra de agulhas e seringas

A semana começa com a expectativa de um pedido da Fiocruz à Anvisa para o uso emergencial da vacina de Oxford. No sábado, 2, a Agência aprovou a importação excepcional de dois milhões de doses do imunizante contra a Covid-19. A Fiocruz irá adquirir as vacinas prontas do Instituto Serum, da Índia. As doses devem chegar em janeiro e a estratégia é iniciar a vacinação ainda neste mês. O professor e pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina, Oscar Bruna-Romero diz que a Fiocruz acerta ao fazer o pedido de importação da vacina antes mesmo dos resultados de eficácia serem apresentados. “A Fiocruz solicitou a possiblidade de trazer a vacina. Não quer dizer que vai aplicar. Ela está completamente ciente do protocolo e a aplicação só vai acontecer depois da Anvisa dar o seu registro e o seu carimbo de segurança, atestar que está tudo bem para os brasileiros receberem essa vacina.”

No município do Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes confirmou que a cidade pretende iniciar a vacinação já em janeiro com 2,6 milhões de pessoas. O planejamento depende do anúncio do Ministério da Saúde nesta segunda-feira, 4, sobre o Plano Nacional de Imunização. Em portaria publicada no dia 31 de dezembro, o governo dificultou a compra de agulhas e seringas determinando que esses produtos sejam incluídos na lista daqueles que precisam de licença especial de exportação para o combate à Covid-19. Dois dias antes, um pregão do Ministério da Saúde só conseguiu adquirir 2,4% dos materiais para usar na vacinação. O governo federal divulgou uma nota neste domingo, 3, informando que os recursos destinados à vacinação estão garantidos e não serão contingenciados.”

*Com informações do repórter Vinicius Moura 

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