França vê alta nas internações por Covid-19 e entra em lockdown menos restrito
Escolas ficam abertas e as pessoas podem sair para se exercitar; comércio não-essencial fecha por um mês
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, vai ser vacinado nesta sexta-feira, 19, com a primeira dose do imunizante de Oxford, produzido pela AstraZeneca. Johnson tem 56 anos e a campanha pelo Reino Unido foi organizada por faixa etárias — sem prioridade para categorias ou políticos. As únicas exceções foram os profissionais de saúde da linha de frente e os cuidadores de idosos. O primeiro-ministro defendeu na quinta, 18, a vacina de Oxford — que volta a ser aplicada em vários países europeus.
As autoridades de Bruxelas confirmaram que a vacina é segura, apesar das suspeitas levantadas por casos de coágulos sanguíneos. Boris Johnson disse que a população não deve ter medo de ser imunizada e que a vacina é o único caminho para acabar com o lockdown. O Reino Unido já imunizou quase 26 milhões de pessoas e a campanha segue no ritmo de mais de 400 mil doses aplicadas por dia. Do outro lado do Canal da Mancha, no entanto, a situação é um pouco mais complicada. Paris e outras regiões da França entram em um novo lockdown nesta sexta para conter o avanço dos casos de Covid-19.
As autoridades locais já falam em terceira onda de contaminações. O país registrou 35 mil casos novos só ontem. A capital é um foco de preocupação por conta do número elevado de internações: 1,2 mil pessoas estão na UTI neste momento. O lockdown vai atingir 21 milhões de pessoas, mas será menos restrito que o aplicado no ano passado. As escolas vão permanecer abertas e as pessoas poderão sair às ruas para se exercitar. O comércio não-essencial vai ter que fechar as portas por ao menos um mês. O toque de recolher que está em curso em todo o país vai começar uma hora mais tarde. Ninguém pode circular na França sem um motivo válido a partir das 19 horas.
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