Galípolo comemora ciclo de queda de juros e vê Brasil ‘resiliente’

Durante evento em São Paulo, o diretor do Banco Central avaliou os efeitos da política internacional no Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 08/11/2023 11h49 - Atualizado em 08/11/2023 12h12
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TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Gabriel Galipolo Gabriel Galípolo é o atual diretor de Política Monetária do Banco Central

O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, comemorou nesta terça-feira, 7, as reduções consecutivas dos juros e sinalizou força e resiliência da economia brasileira diante das decisões do cenário internacional. “O que estamos vendo é um cenário de mais volatilidade das taxas de juros externas, o que acaba revelando um cenário mais adverso. Essa é a palavra que utilizamos na Ata do Copom, especialmente para países emergentes”, disse Galípolo durante o 4° Summit, promovido pelo Sindicato das Empresas Serviços Contábeis (Sescon) de São Paulo. Em relação aos efeitos externos na economia brasileira, o diretor do BC lembrou que, na semana passada, o mercado de trabalho mais fraco dos Estados Unidos elevou a bolsa do Brasil após um longo período.

No evento, Gabriel Galípolo também afirmou que o Copom (Comitê de Política Monetária) foi corajoso ao indicar cortes de juros no início de 2024, na continuidade de 0,5% em razão das atuais incertezas externas. Como o site da Jovem Pan mostrou, na última reunião do Copom, a Selic caiu para 12,25% ao ano. O diretor do BC avalia uma dinâmica benigna doméstica e maior adversidade internacional. Apesar disso, ele acredita que o Brasil pode se destacar em relação aos seus pares. Ele classifica que especialistas apostariam, inclusive, diante do conflito entre Israel e Hamas, em uma desvalorização do real e alta no petróleo. No entanto, Galípolo disse que as correlações entre as variáveis estão surpreendendo.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos.

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