Governo federal flexibiliza regras para compras de bens e insumos
Medida Provisória foi assinada nesta segunda-feira, 3, pelo presidente Jair Bolsonaro; com recuo da Covid-19, Distrito Federal diminui restrições
O governo federal decidiu retomar medida emergenciais para aquisição de bens, contratação de serviços e insumos destinados ao enfrentamento da Covid-19, que foram adotadas no ano passado, mas que perderam a validade em dezembro. A Medida Provisória foi assinada nesta segunda-feira, 3, pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e tem como objetivo garantir manutenção das atividades indispensáveis ao atendimento da população. Ao mesmo tempo, ainda no Distrito Federal, o governo local anunciou flexibilização das regras de isolamento social. Com a decisão, foi ampliado o horário de funcionamento de bares e restaurantes e o toque de recolher foi reduzido em duas horas, ficando proibida a circulação de pessoas apenas das 00h às 5 horas. O secreta da Casa Civil, Gustavo Rocha, no entanto, avisou que novas medidas podem ser anunciados em caso de aumento dos casos. Ele lembrou que a pandemia não passou e, por isso, é preciso manter as medidas de prevenção.
“É importante que as pessoas tenham consciência que não é um momento fácil, as pessoas realmente estão morrendo. Não é porque os dados, os índices estão baixando, índice de contaminação, de casos ativos, procura por leitos de UTI, que a agente vai voltar à normalidade como se nada tivesse acontecendo”, afirmou. O Distrito Federal já vacina idosos a partir dos 60 anos. Entretanto, nos últimos dias, o que se viu foi uma queda na procura pelo imunizantes. O motivo é que muitas pessoas estariam esperando a chegada das vacinas da Pfizer. O governo local explica, no entanto, que as doses do laboratórios deverão ser aplicadas em pacientes com as chamadas comorbidades, cuja vacinação deve começar nesta quarta-feira. O Distrito Federal e o governo ressaltam que todas as opções disponíveis no país são seguras e que não será possível escolher o imunizante. Até esta segunda-feira, 23 pessoas aguardavam na fila de espera por um leito de UTI no DF. O número já chegou a 331 pacientes em espera.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin
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