Guedes: Volta da CPMF é ‘assunto proibido’ no governo
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta sexta-feira (13), que a volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) é um assunto proibido dentro do governo. Ele ainda comentou, em entrevista à imprensa internacional, a queda do secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, nesta semana.
Segundo Guedes, Cintra já teria pedido demissão inúmeras vezes, mas o ministro teria respondido que ele deveria “deixar para cair quando a CPFM também caísse”. Ele afirmou, ainda, que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) ligou do hospital onde se recupera de uma cirurgia para dizer, categoricamente, que não aceita a volta do imposto, compromisso de sua campanha.
Sobre o desempenho da economia, o ministro afirmou que “vai bem” e que Bolsonaro está entregando mais nesses nove meses de governo do que seus antecessores. Para ele, 2019 está sendo difícil, mas 2020 será “afrouxamento de gravata; 2021, taxeamento e, 2022, decolagem”. Tanto é que, no ano que vem, Guedes acha que o país já pode crescer 2,5%.
“Quem fez o orçamento, no ano passado, foi alguém do ano passado. Eles botaram 2,5% e eu sabia que não ia ser 2,5%. Não fizeram as reformas. Agora, sim, fizemos as reformas e quem sabe, no ano que vem, vai ser 2,5%. Eu, por exemplo, acho que tem uma boa chance de o país se mover bem no ano que vem. 2,5%, 1%, 1,5%? Não sei, mas acho que já no segundo semestre estaremos melhores do que no primeiro”, disse.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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