Hipopótamos de Pablo Escobar viram problema na Colômbia

Inicialmente eram apenas quatro animais, hoje o governo contabiliza algo em torno de 80 a 120 pela região

  • Por Jovem Pan
  • 12/02/2021 06h28 - Atualizado em 12/02/2021 08h14
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Pixabay A ascensão dos chamados "hipopótamos da cocaína" começou em 1993, depois que as autoridades mataram Pablo Escobar

Quase 30 anos após a morte do maior traficante das Américas, Pablo Escobar volta a ser assunto por causa dos hipopótamos que ele criava em um zoológico particular. O grupo de animais se multiplicou e agora tomam conta dos pântanos da Colômbia. Cientistas alertam que os mamíferos estão se espalhando por um dos principais cursos de água do país, o rio Magdalena. Seus dejetos estão mudando a química e os níveis de oxigênio da água e levando ao florescimento de algas nocivas a pessoas e animais. Além disso, os hipopótamos têm sido uma ameaça direta à segurança dos colombianos, por serem animais ferozes. Por não terem predadores naturais na América do Sul, eles se reproduzem com muito mais facilidade do que na África.

De acordo com um estudo publicado na revista Biological Conservation, o abate dos animais seria a única forma de diminuir o impacto ambiental. Se nada for feito, a situação pode ficar fora de controle em apenas 10 ou 20 anos. Cerca de 30 animais precisariam ser abatidos ou castrados todos os anos. A ascensão dos chamados “hipopótamos da cocaína” começou em 1993, depois que as autoridades mataram Pablo Escobar e confiscaram sua propriedade em Hacienda Napoles. Inicialmente eram apenas quatro animais, hoje o governo contabiliza algo em torno de 80 a 120 pela região.

*Com informações da repórter Livia Fernanda

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