Hospital referência no atendimento à Covid-19 tem redução de internações
Atualmente, a taxa de ocupação dos leitos de UTI tem oscilado em torno de 42% na grande São Paulo e 43% no estado
O médico Jaques Sztajnbok recorda bem os intensos primeiros meses da pandemia. “No começo, havia um estresse muito grande porque houve uma movimentação intensa, uma doença nova que ninguém conhecia de letalidade altíssima e que tinha um potencial enorme de comprometer a saúde de pessoas que estavam na linha de frente. Isso, inclusive, aconteceu. Tivemos médicos que faleceram”, conta. Foram semanas de dedicação exclusiva em um dos principais centros de atendimento a pacientes graves da Covid-19 do país. Agora, médicos e enfermeiros do Instituto Emílio Ribas, em São Paulo, começam a notar um certo alívio com a redução de internações nas últimas semanas.
Chefe da unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital, Sztajnbok, diz não saber se o pior já passou, mesmo com cenário mais otimista. “A gente não sabe o que está por vi, mas certamente já tivemos momentos piores. Então muita coisa evoluiu desde o início do enfrentamento. Então hoje, se a gente for olhar a taxa d ocupação, ela não está mais 100%.”
O diretor do Instituto Emílio Ribas, Luiz Carlos Pereira Junior, conta que, em abril, o hospital chegou a ter 100% dos leitos de UTI ocupados só por pacientes infectados pelo coronavírus. “Foi quando chegamos a 100% de taxa de ocupação só com Covid-19 em 15 de abril. De gosto para cá estamos hoje com 15% dos casos internados são não-Covid”, explica. Atualmente, a taxa de ocupação dos leitos de UTI tem oscilado em torno de 42% na grande São Paulo e 43% no estado.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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