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Instituto Butantan avalia eficácia da CoronaVac contra variante do Amazonas

SP - ANVISA/COVID19 - GERAL - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido de uso emergencial da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, na manhã desta sexta-feira (8). A agência pretende fazer a análise do uso emergencial em até 10 dias. 08/01/2021 - Foto: LUIS LIMA JR/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse acreditar que a CoronaVac tem grandes chances de ser eficaz contra a nova variante do coronavírus. Essa cepa foi identificada no Amazonas e, segundo Covas, os estudos sobre a eficácia ainda estão em andamento. O diretor do Butantan disse que o imunizante é comprovadamente eficiente sobre as variantes da África do Sul e do Reino Unido. Em coletiva do governo do Estado de São Paulo, Dimas Covas afirmou que, por ser feita com o vírus inativado, as chances da CoronaVac não ter resposta à nova cepa são pequenas. A CoronaVac é produzida de forma diferente da vacina da AstraZeneca.

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O imunizante produzido em parceria com a Universidade de Oxford é feito a partir da modificação de outro vírus. Assim, fragmentos do Sars-CoV-2 são incorporados ao adenovírus, permitindo que o organismo crie uma resposta imune. Nesta segunda-feira, 8, a Organização Mundial da Saúde disse que há um indicativo de que o imunizante de Oxford tenha eficácia reduzida contra as novas variantes, mas que diminuiu a letalidade do vírus. Um grupo da OMS está focado em estudar as cepas originárias da África do Sul e do Amazonas. Neste domingo, a África do Sul suspendeu a vacinação com o imunizante da AstraZeneca depois que estudos iniciais apontaram ineficácia em casos leves da doença. Cerca de 90% dos casos no país africano são causados pela nova variante.

*Com informações da repórter Camila Yunes

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