‘Insumos para CoronaVac devem embarcar até o fim da semana que vem’, afirma secretário

Julio Serson afirmou que 11 mil litros devem produzir 20 milhões de doses da vacina contra Covid-19

  • Por Jovem Pan
  • 22/01/2021 08h39
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ADRIANA TOFFETTI/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 12/12/2020 Frasco da vacina Coronavac Serson disse que não descarta ir para Pequim, junto ao governador João Doria, para tentar solucionar os entraves burocráticos

O secretário de Relações Internacionais do governo de São Paulo, Julio Serson, acredita que, até o fim de janeiro, parte dos 11 mil litros de insumos que estão presos por burocracias na China devem vir para o Brasil. De acordo com ele, a quantidade será dividida em dois lotes — um com 5,4 mil litros e o outro com 5,6 mil litros. “Nossa esperança é que, já no fim da próxima semana, antes do fim do mês, nós consigamos embarcar pelo menos o primeiro lote. E até o dia 10 de fevereiro o restante. Todos estão somando esforços para, de uma vez por todas, desembaraçar esse nó.”

O Instituto Butantan aguarda os insumos para iniciar a produção de cerca de 20 milhões de doses da CoronaVac que vão ser distribuídas pelo Brasil. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, Serson disse que não descarta ir para Pequim, junto ao governador João Doria, para tentar solucionar os entraves burocráticos. “Quanto eu, outros secretários e o próprio governador estamos à disposição. Se for o caso, vamos para a China. Não existe ainda nada objetivo nesse sentido, mas se tiver necessidade nós iremos, sim. Mas a perspectiva é positiva e de que, em uma semana, solucionamos essas questões.”

Julio Serson afirmou que a ideia, como governo do Estado de São Paulo, é construir pontes “que o governo federal não tratou de cuidar bem” e que isso é costurado desde a gestão de Doria na Prefeitura da capital paulista. Ele destacou que o Estado tem uma relação boa com a China e que o país é um dos maiores parceiros do Brasil. “Por que criar dificuldades? Por que não tratar da maneira que merecem? Temos um dependência muito grande hoje, não só em relação aos insumos, em um futuro próximo.” De acordo com ele, o trabalho do governo estadual é de fazer uma diplomacia distrital em que os instrumentos são contatos diretos com consulados e embaixadas.

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