Justiça bloqueia contas bancárias e penhora bens de Celso Russomanno

A ação cobra o candidato à Prefeitura de São Paulo por dívida que ultrapassa R$ 7 milhões

  • Por Jovem Pan
  • 21/10/2020 06h23 - Atualizado em 21/10/2020 09h59
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SP - CELSO RUSSOMANNO/MERCADO MUNICIPAL - GERAL - O candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRP Celso Russomanno durante visita ao Mercado Municipal localizado na região central da Capital nesta quarta-feira (31). 31/08/2016 - Foto: JALES VALQUER/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Jales Valquer/Estadão Conteúdo Com a decisão, o candidato teve contas bancárias bloqueadas em quatro bancos, um prédio penhorado e seus carros incluídos no cadastro de restrição judicial

A Justiça bloqueou contas bancárias e penhorou bens do candidato à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno. A ação cobra o deputado federal pelo não pagamento de aluguéis para a empresa proprietária do imóvel que abrigou o Bar do Alemão, em Brasília. No processo, o parlamentar é citado como sócio e administrador do estabelecimento. Com a decisão, o candidato teve contas bancárias bloqueadas em quatro bancos, um prédio penhorado e seus carros incluídos no cadastro de restrição judicial. O advogado da locadora, André da Mata, garante que o parlamentar do Republicanos ficou de fevereiro de 2015 a agosto de 2016 sem pagar o aluguel, sendo que a dívida corrigida ultrapassa agora os R$ 7 milhões. Segundo André da Mata, a Justiça determinou que Celso Russomanno pagasse a dívida em agosto de 2016, mas o parlamentar não atendeu a ordem.

O Bar do Alemão foi inaugurado em 2013 em área nobre de Brasília, a menos de dois quilômetros do Palácio da Alvorada, a residência oficial do Presidente da República. Russomanno era sócio de uma empresa de Augusto Mendonça Neto, do Grupo Toyo Setal. Posteriormente, o empresário confessou a Lava Jato que repassou R$ 60 milhões em propina ao Partido dos Trabalhadores (PT). Celso Russomanno teve as contas bloqueadas quando a dívida ainda estava em R$ 2 milhões. Na época, a Justiça localizou em quatro contas um saldo de R$ 1.600. A defesa do deputado argumenta que a assinatura no contrato de locação não é de Russomanno, algo negado pela empresa que o acionou na Justiça.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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