Justiça torna mãe de Gael ré por agredir, asfixiar e matar filho de 3 anos em SP
Exames de sanidade mental de Andréia Freitas de Oliveira determinarão se a mulher responde ou não por seus atos; ela poderá ser encaminhada para uma instituição psiquiátrica
A Justiça aceitou na sexta-feira, 21, a denúncia do Ministério Público e tornou ré Andréia Freitas de Oliveira, de 37 anos, pelo assassinato do filho Gael de apenas 3 anos. O Ministério Público também solicitou exames de sanidade mental da mulher, pedido que foi acatado pelo juiz Roberto Cintra, da 1ª Vara do Júri Central de São Paulo. Assim que a avaliação for concluída, o tribunal irá determinar se a mulher é inimputável, ou seja, não responde por seus atos, e poderá ser encaminhada para uma instituição psiquiátrica. Ou se ela é imputável e, com isso, podendo ser julgada e eventualmente condenada.
Testemunhas contaram que mulher teria tido um surto psicótico para ter agredido, asfixiado e matado a criança, sem nenhum motivo aparente. Segundo o laudo necroscópico, além de sinais de maus-tratos, Gael teve o nariz e a boca tapados e o pescoço apertado, além de traumatismo e fratura no crânio. Com base nestes pareceres, o Ministério Público denunciou a mãe por homicídio qualificado por motivo torpe, além de ter sido praticado contra vítima menor de 14 anos, que, segundo o Código Penal, pode aumentar a pena em um terço, em uma eventual condenação. O advogado de Andréia, Fábio Gomes da Costa, afirmou que esperava a acusação de homicídio feita pelo MP, mas que um exame de insanidade mental seria precoce devido ao estado emocional da dona de casa. Fabio Costa afirmou ainda que precisa ser intimado pela Justiça para se manifestar oficialmente sobre a denúncia da Promotoria.
*Com informações da repórter Caterina Achutti
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.