Mais mulheres denunciam tatuador acusado de abuso sexual em Belo Horizonte

Reprodução/TV Globo Segundo os relatos, ele teria cometido abusos durante sessões de tatuagem no estúdio “Tattoo Reggae”, que fica na Savassi, bairro nobre de Belo Horizonte

Após o tatuador Leandro Caldeira Alves Pereira ser preso neste domingo (31), suspeito de abuso sexual, mais mulheres buscaram a Polícia Civil para denunciá-lo.

Segundo os relatos, ele teria cometido abusos durante sessões de tatuagem no estúdio “Tattoo Reggae”, que fica na Savassi, bairro nobre de Belo Horizonte.

De acordo com a delegada Larissa Mascote, 15 vítimas já foram ouvidas e outras mulheres já procuraram as autoridades e prestarão depoimento nos próximos dias: “as denúncias das vítimas foram bem semelhantes, versões coerentes de que elas foram enganadas por ele que acreditaram que aquela posição a que eram submetidas ou toque íntimo era necessário para a confecção da tatuagem”.

O tatuador foi preso em Lagoa Santa, na Grande BH, depois de uma reportagem do Fantástico da TV Globo revelar o caso. Leandro Caldeira Alves Pereira estava foragido e foi encontrado na casa de amigos.

Os policiais chegaram até o endereço após uma denúncia anônima. Ele foi levado para um presídio e vai responder pelo crime de violação sexual mediante fraude.

Ao ser preso, o tatuador se defendeu das acusações, disse estar tranquilo e sendo vítima de um linchamento virtual.

O advogado de Leandro entrou com um pedido de habeas corpus do cliente no Tribunal de Justiça.

E outro tatuador que também trabalha na região da Savassi está na mira da Polícia Civil. Ele não teve o nome revelado, mas é investigado em um inquérito que está em fase inicial. O homem já foi intimado e deve prestar depoimento nos próximos dias.

As denúncias são parecidas com as que pesam contra Leandro Caldeira Alves Pereira. Neste caso, duas mulheres que já foram ouvidas pela Justiça relatam que tiveram de tirar peças íntimas para fazer tatuagens.

*Informações do repórter Afonso Marangoni