Manifesto do agronegócio busca chamar atenção para ‘real necessidade do país’, diz presidente da Abisolo

Segundo Clorialdo Levrero, crise institucional faz com que demandas importantes não tenham prioridade, o que impacta nas empresas e no Custo Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 01/09/2021 07h55 - Atualizado em 01/09/2021 08h37
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CJ/Pixabay Colheita em plantação de soja No documento, assinado por sete entidades ligadas ao agronegócio, os representantes condenam a instabilidade institucional no Brasil

O agronegócio publicou manifesto em defesa da democracia na segunda-feira, 30. O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), Clorialdo Levrero, afirma que o objetivo do documento é chamar a atenção das instituições, assim como da sociedade, para a “real necessidade do país”. “Estamos passando por um período de pandemia e queremos que os governantes, qualquer instituição que está com poder de decisão, não percam o foco. É momento de juntar esforços em ações produtivas, que vão gerar emprego, receita e condições para que o país saia disso que estamos passando”, disse em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan. Na visão de Levrero, a proposta é fazer com que representantes da sociedade e da indústria busquem “soluções mais tangíveis”. “Juntos conseguimos trazer políticas boas”, completou.

No documento, assinado por sete entidades ligadas ao agronegócio, os representantes condenam a instabilidade institucional e citam “preocupação com os atuais desafios à harmonia político-institucional e, como consequência, à estabilidade econômica e social em nosso país”. Para o presidente da Abisolo, Clorialdo Levrero, a instabilidade institucional compromete as empresas. “Temos demandas importantes a serem julgadas e acabam não tendo a prioridade necessária para serem feitas, sem dizer a especulação em termos de dólar e da Bolsa de Valores, que acaba impactando dentro das empresas, no Custo Brasil. Dentro dos três Poderes temos inteligência suficiente, pessoas extremamente competentes para fazerem as suas funções, como também do lado da sociedade e da indústria. É hora de focar no objetivo principal, que é o país”, finalizou.

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