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Mercadante cobra mais participação do governo na Eletrobras

O presidente do BNDES, Aloisio Mercadante durante a reunião de reinstalação do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA), na tarde desta quarta-feira

O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, cobrou nesta quarta-feira, 16, uma maior participação do governo e do banco no conselho de administração da Eletrobras. Durante apresentação dos resultados financeiros do BNDES no segundo trimestre, Mercadante também voltou a criticar a privatização da Eletrobras e associou a saída do governo federal do controle da holding do setor elétrico ao apagão de energia que atingiu 25 Estados e o Distrito Federal na última terça-feira, 15. De acordo com Mercadante, União e banco detêm juntos 43% de participação no capital societário da Eletrobras capitalizada, mas têm apenas um assento no conselho da companhia. “Não vamos abdicar dos direitos políticos nessa gestão, ao contrário de o que aconteceu no passado recente do BNDES. Queremos respeito como qualquer outro investidor ao espaço que temos direito”, explicou Mercadante. “O Estado brasileiro, num setor estratégico, com uma empresa integradora de energia [Eletrobras], num país continental, e o estado não tem representação. E é o acionista minoritário de referência. A exemplo da Light, na hora da crise, quem é acionado é o Estado”, completou.

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*Com informações do repórter Rodrigo Viga.

 

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