Ministério Público do Trabalho registra mais de 300 denúncias de assédio eleitoral
Número é cerca de quatro vezes maior do que o registrado no mesmo período das eleições gerais de 2022
A campanha eleitoral para prefeitos e vereadores em São Paulo já registra mais de 300 denúncias de assédio eleitoral. Até a manhã desta sexta-feira (20), foram contabilizadas 332 denúncias, a maioria ocorrendo no ambiente de trabalho, onde eleitores são intimidados ou coagidos a votar em determinados candidatos. Este número é cerca de quatro vezes maior do que o registrado no mesmo período das eleições gerais de 2022, quando houve 68 denúncias. De acordo com o Ministério Público do Trabalho, das mais de 300 denúncias atuais, 265 são individuais, não sendo queixas repetidas. Em 2022, a explosão de denúncias de assédio eleitoral ocorreu no segundo turno, resultando em um total de 3.606 denúncias.
Especialistas afirmam que, apesar do aumento inicial em 2024, é improvável que se alcance o número do segundo turno de 2022, um ano marcado por intensa polarização. No ranking de denúncias, a Bahia lidera com 45, seguida por São Paulo, com 40, Paraíba, com 22, Goiás, com 20, e Minas Gerais, com 19. O Amapá é o único Estado sem queixas registradas. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o Ministério Público do Trabalho oferecem canais online para denúncias anônimas, protegendo os trabalhadores de represálias e ajudando a combater essa prática ilegal.
*Com informações de Beatriz Manfredini
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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